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Marquise mostra em Brasília como opera sua usina de gás metano

Marquise mostra em Brasília como opera sua usina de gás metano

Presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery, participou de dois painéis, que trataram da produção do gás metano e de sua inclusão no mercado livre

Empresa do Grupo Marquise, a Marquise Ambiental participou ontem, em Brasília, da Gas Week 2025, maior encontro do setor de gás natural e biometano no Brasil. No evento, o presidente da empresa cearense, Hugo Nery, transmitiu informações sobre a usina de produção de gás metano que a Marquise Ambiental instalou e opera no Aterro Sanitário Metropolitano de Fortaleza.

Empresa do Grupo Marquise, a Marquise Ambiental participou ontem, em Brasília, da Gas Week 2025, maior encontro do setor de gás natural e biometano no Brasil. No evento, o presidente da empresa cearense, Hugo Nery, transmitiu informações sobre a usina de produção de gás metano que a Marquise Ambiental instalou e opera no Aterro Sanitário Metropolitano de Fortaleza.

O Gas Week 2025 reuniu autoridades públicas, lideranças empresariais e especialistas para debater o futuro do setor de gás natural e o biometano no Brasil, os desafios de infraestrutura, regulação, investimentos e a integração do biometano à matriz energética nacional.

A abertura do encontro contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que destacou que o Governo tem atuado no sentido de criar políticas para descarbonizar a matriz energética do país e para o uso de energia limpa, à exemplo da aprovação recorde da aprovação da Lei do Combustível do Futuro.

O ministro também ressaltou a importância de investir na regulação do acesso à infraestrutura, escoamento e processamento do gás natural e do biometano, já que estes custos oneram sobremaneira na expansão da rede de distribuição de gás do país.

PAINÉS ESTRATÉGICOS SOBRE BIOMETANO

O diretor-presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery, teve participação de destaque em dois dos principais painéis da programação. O primeiro foi o painel “Plano Integrado de Gás e Biometano”, ao lado de nomes como Heloísa Borges (EPE), Álvaro Tupiassu (Petrobras), Marcelo Mendonça (Abegás), Paulo Pedrosa (Abrace Energia) e Sylvie D’Apote (IBP).

A discussão girou em torno do plano nacional integrado das infraestruturas de gás natural e biometano, as melhores alternativas de expansão das infraestruturas existentes e de novas infraestruturas do setor, incluindo os desafios do escoamento, processamento, estocagem e transporte.

Em relação ao tema, Nery destacou: “É necessário que tenhamos uma boa expectativa da demanda para que, a partir deste ponto, possamos realizar os investimentos na oferta, de maneira racional, levando a infraestrutura do gás onde for identificada a necessidade”.

Na sequência, Hugo Nery participou do painel “Biometano: Mercado Livre e Combustível do Futuro”, que abordou a regulamentação da lei, os preparativos das empresas para o primeiro edital de compra de biometano pela Petrobras, bem como o cumprimento das metas previstas no programa Combustível do Futuro, que estabelece um mandato inicial de 1% para uso de biometano.

Durante sua fala, Nery reforçou o papel do biometano como alternativa viável para a transição energética brasileira:

“O biometano é mais do que uma fonte renovável, é uma solução real para a descarbonização do setor de gás natural. Nosso desafio agora é escalar esse mercado com infraestrutura, segurança jurídica e financiamento adequado”, disse Nery.

Como exemplo, ele ressaltou a experiência exitosa da GNR Fortaleza, Usina de Biometano da Marquise Ambiental em parceria com a MDC Energia no Ceará, que já produz 15% de todo gás comercializado no Estado.

“Conseguimos viabilizar a produção do biometano e, também, a injeção na rede distribuidora de gás porque tínhamos uma rede de distribuição, a Cegás, interessada na produção e a ANP participando do processo aferindo a qualidade do biometano que produzimos. Essas parcerias foram fundamentais para viabilizar o negócio”.

Também estiveram presentes no evento representantes da Petrobras; da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); do Instituto Brasileiro de Óleo e Gás (IBP); da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); de associações do setor; parlamentares e executivos de empresas privadas.

Fonte: Diário do Nordeste


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