Descubra como o vazamento de poluente no Rio afetou 2 milhões e as medidas emergenciais tomadas
No dia 04/04, uma operação conjunta realizada pelo Governo do Rio de Janeiro trouxe à tona o local específico de um vazamento de substância poluente. Esse incidente foi responsável pela suspensão temporária da captação de água pelo Sistema Imunana-Laranjal, impactando diretamente o fornecimento para aproximadamente 2 milhões de habitantes da região metropolitana do Rio. A revelação veio após intensa busca pelas margens do manancial, envolvendo especialistas da Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de agentes policiais dedicados à proteção ambiental.
A vigilância minuciosa dos rios Guapiaçu e Macacu permitiu identificar o trajeto contaminado próximo a um oleoduto no Rio Guapiaçu, localizado em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Com o objetivo de evitar que a poluição atingisse o ponto de coleta da Cedae, foi instalada uma barreira de contenção, medida que se soma à decisão de perfurar o solo para coletar amostras que ajudarão a compreender melhor a situação.
O que está sendo feito para solucionar o problema?
Ainda que a origem do vazamento tenha sido encontrada, o sistema permaneceu inativo na sexta-feira, em virtude de alterações na qualidade da água bruta. A retomada das operações depende dos resultados dos novos testes laboratoriais, que determinarão a segurança da água para consumo. A Cedae mantém uma frequência de monitoramento da qualidade da água a cada hora, porém, ainda não há uma data definida para que o sistema volte a funcionar plenamente.
Quais são as implicações para a população local?
Diante do perigo representado pelo tolueno, substância identificada na água e conhecida por seus efeitos nocivos à saúde, tanto a Cedae quanto o Inea asseguram que não existe risco de contaminação para a população residencial, pois a captação e tratamento só ocorrerão quando a água estiver devidamente tratada e segura para o consumo humano. Neste interim, a Cedae aconselha a população a utilizar a água de forma consciente, evitando o desperdício e postergando atividades não urgentes que exijam grande volume de água.
Medidas emergenciais para mitigar o impacto
Para minimizar os transtornos causados pela paralisação do sistema Imunana-Laranjal, a Cedae disponibilizou cinco caminhões-pipa em 05/04. Eles têm como foco o abastecimento de hospitais e clínicas de saúde de São Gonçalo, priorizando as demandas urgentes da administração municipal. Essa ação visa assegurar que os serviços essenciais de saúde permaneçam operantes e menos impactados pela crise na captação de água.
Fonte: O Antagonista
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