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Cedae inicia tratamento para diminuir presença de geosmina na água

Substância deixa cheiro e gosto de terra na água

 

cedae

Imagem Ilustrativa

 

O novo sistema de bombeamento do Rio Guandu entrou em operação na quarta-feira (7), em mais tentativa da Cedae de resolver o velho problema da geosmina. De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos, o aumento da vazão do rio para a Lagoa Grande, que também compõe o sistema de captação, vai reduzir os fatores que contribuem para a concentração das algas responsáveis pela produção da geosmina.

Elas se proliferam com mais rapidez quando há calor, água parada e nutrientes, incluindo esgoto e outras impurezas.

Para dar início ao bombeamento, a Estação do Guandu precisou ser fechada na noite da terça-feira (6) e só foi religada na manhã seguinte, o que causou problemas pontuais no abastecimento. A previsão é que a distribução de água leve até 48 horas para retornar “plena capacidade”.

A Cedae alerta, no entanto, que a manobra não resolverá o problema de maneira definitiva. Mas há uma esperança com a obra de proteção da tomada de água da Estação de Tratamento, que deve ser licitada no dia 1º de junho. A intervenção prevê a construção de um dique para impedir que as águas dos rios Ipiranga, Queimados e Poços se misturem às do Guandu, diminuindo a poluição no ponto de captação, que favorece a proliferação das algas e, por consequência, da geosmina. A obra tem investimento previsto de R$132 milhões, e duração de 24 meses.


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Problema recorrente

Este já é o segundo ano que os moradores do Grande Rio sofrem com o abastecimento da água, que tem chegado às torneiras com gosto e cheio de terra, e em alguns locais com coloração turva.

O problema atinge as regiões abastecidas pela Estação do Guandu e, de acordo com o monitoramento feito pela própria Cedae, as últimas amostras colhidas em diversos bairros da capital apontam que as medições de gosto estavam no limite ou acima do máximo permitido.

As reclamações dos consumidores motivaram mais uma ação civil, movida pela Defensoria e pelo Ministério Público e que foi acolhida pela justiça nesta terça.

A Cedae deverá prestar esclarecimentos objetivos sobre essas reclamações, e também sobre o monitoramento do gosto e do odor da água captada no sistema Guandu, sob risco de multa. A companhia afirmou que ainda não foi intimada, mas vai prestar as informações cabíveis ao processo.

Fonte: Rádio Agência Nacional.


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