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Uso de um Sistema de Monitoramento para Avaliação da Produção de Poços Tubulares no Aquífero Serra Geral: Estudo de caso no município de Carlos Barbosa – RS

Resumo: Atualmente há dois sistemas de monitoramento quantitativo em 12 dos 15 poços tubulares utilizados para o abastecimento de água em Carlos Barbosa. Neste trabalho foi avaliada a utilização do Sistema Integrado de Águas Subterrâneas – SIGAS, sistema totalmente automatizado, para o monitoramento quantitativo das águas subterrâneas em dois dos poços utilizados para o abastecimento no município. Logo, o sistema de monitoramento analisado, demostrou ser capaz de realizar o monitoramento quantitativo de poços tubulares associados ao Sistema Aquífero Fraturado, no município de Carlos Barbosa, além de propiciar o monitoramento mais detalhado do nível de água, principal parâmetro para a avaliação do reflexo da explotação de água no aquífero.

Introdução: As águas superficiais não atendem de forma integral a demanda existente por recursos hídricos, neste sentido as águas subterrâneas desempenham um papel vital, sendo em muitas cidades a única fonte de recursos hídricos existentes. Estima-se que haja, pelo menos, 416 mil poços no país, com um aumento anual de 10,8 mil novas captações, atendendo a 30-40 % da população [1]. No estado do Rio Grande do Sul, o numero de munícipios abastecidos por recursos hídricos subterrâneos é expressivo, considerando que 286 municípios do Estado (59% das sedes) são abastecidos exclusivamente por águas subterrânea, sendo que 13% do percentual restante de municípios são abastecidos de forma mista (mananciais superficiais e subterrâneos) [2]. O estado do Rio Grande do Sul possui cerca de 50% do seu território inserido em um sistema aquífero fraturado, o Serra Geral (SASG) [3]. O SASG possui porosidade predominantemente por fraturas, sendo então caracterizado como um aquífero fraturado [3]. A Formação Serra Geral no estado do Rio Grande do Sul é caracterizada pela presença de aquíferos livres e fraturados [4]. Os monitoramentos existentes no estado estão associados a poços que captam água de sistemas aquíferos sedimentares, sendo que esses poços fazem parte da Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas (RIMAS), da CPRM. A intensidade de aproveitamento dos aquíferos aliada a falta de informação resulta em severas perdas e impactos como, por exemplo: rebaixamento significativo dos níveis d’água, supressão ou redução de vazões de nascentes, diminuição das vazões de poços tubulares, avanço de cunhas salinas e abatimentos de terrenos [5]. Logo, a falta de monitoramento deixa extremamente vulnerável as fontes de recursos hídricos subterrâneos, que em Carlos Barbosa consiste no único recurso hídrico disponível para o abastecimento público da região, sendo distribuído pela Companhia Riograndense de Saneamento – CORSAN. (…)

Autores: Tuane Oliveira Dutra; Pedro Antonio Roehe Reginato; Marcos Imério Leão; Gustavo Barbosa Athayde e Rosana Alves Paim.

Leia o estudo completo: uso-de-um-sistema-de-monitoramento-para-avaliacao-da-producao-de-pocos-tubulares-no-aquifero-serra-geral-estudo-de-caso-no-municipio-de-carlos-barbosa-rs

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