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Tratamento Fotoeletroquímico de Chorume

Autores:
Peterson Bueno de Moraes
Físico e mestre em Geociência e Meio Ambiente pela UNESP-Rio Claro, SP. Doutor em Engenharia de materiais pela FEM/UNICAMP, pós-doutorado pela UNESP-Rio Claro. Professor pesquisador voluntário no departamento de bioquímica e microbiologia da UNESP-Rio Claro. Professor em Universidades Particulares e Consultor

Rodnei Bertazzoli
Professor livre docente do departamento de engenharia de materiais – DEMA, Faculdade de engenharia mecânica – UNICAMP. Consultor em tratamento de efluentes. Áreas de pesquisa: Tratamento de Efluentes, Corrosão, Eletroquímica Ambiental, Engenharia Eletroquímica, Engenharia Sanitária.

Resumo:
O chorume formado em aterros sanitários constitui-se um problema ambiental na maioria das cidades brasileiras. Os métodos convencionais atuais para tratamento desse efluente apresentam limitações ou demandam tempo e espaço físico excessivos, principalmente para chorumes maduros, que possuem elevada carga orgânica. Neste trabalho, utilizou-se um sistema fotoeletroquímico em escala piloto de 18 litros que utiliza eletrodos comerciais de Ti/70TiO2-30RuO2 e lâmpada ultravioleta para tratar o chorume bruto proveniente de um aterro sanitário. Com 116,0 mA cm-2 e 2000 l h-1 foram obtidos, em tempos inferiores a 3 horas, eliminação total da cor e amônia e reduções superiores a 70% de COT e 90% na DQO. Também, foram observadas reduções da DBO, da toxicidade aguda e remoção de metais. Esta forma de tratamento não apresenta problemas posteriores em relação à geração de lodo, sendo indicada como complementar ao tratamento biológico tradicional.

Confira o arquivo completo: Tratamento fotoeletroquímico de chorume

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