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Software livre e engajamento das equipes na redução de perdas: Caso Itaguari – GO

Resumo

A tecnologia é importante na gestão de perdas mas o engajamento das esquipes é fundamental. Abordando as perdas por este foco amplia-se o chamado “combate a perdas” para gestão que vai desde a escolha das ferramentas a serem utilizadas até como conquistar a equipe para proposta. Dentro do conceito que se faz qualidade com pessoas, métodos e tecnologia.

Introdução

A tecnologia é importante na gestão de perdas mas o engajamento das esquipes é fundamental. Abordando as perdas por este foco amplia-se o chamado “combate a perdas” para gestão que vai desde a escolha das ferramentas a serem utilizadas até como conquistar a equipe para proposta. Dentro do conceito que se faz qualidade com pessoas, métodos e tecnologia.

A tecnologia é a primeira escolha dos gestores que procuram resultados mais rápidos, desde que se tenha dinheiro disponível para tal. Pode-se sair no mercado e buscar as várias tecnologias disponíveis, certamente haverá fornecedores dispostos a vender produtos com proposta de resolver os vários problemas e dificuldades encontrados dentro da empresa. Alguns dos nós da questão é se a cultura da empresa vai assimilar e se haverá recursos financeiros para sustentar e manter a implantação em toda organização. No caso das perdas este é o principal desafio: como manter as perdas tão baixo como se conseguiu reduzir.

A Tecnologia da Informação (TI) são por excelência tecnologias impactantes no processo. E os softwares livres são uma janela para este mundo disponível para qualquer um. Pode-se experimentar, trocar e conforme o nível de envolvimento até melhorar os programas computacionais. Isto tudo com custos baixos para a maioria. Como era de se esperar também possuem alguns pontos frágeis, pois às vezes não possuem bom suporte quando não têm uma grande comunidade de apoio ou tem que se pagar por isto. Podem possuir alguns bugs se já não estiver numa versão madura.

Duas ferramentas que vem cada mais sendo utilizadas são os simuladores hidráulicos e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG ou GIS em inglês). Dos simuladores o EPANET vem sendo um dos mais difundidos para simulação de redes de água. E o QGIS é o SIG bastante utilizado me várias áreas, não só no saneamento. Este foram os dois softwares escolhidos pela empresa, primeiramente em testes pilotos e hoje já adotado.

A beleza das ferramentas computacionais está em despertar o envolvimento das pessoas que a utilizam, tornando-se quase um brinquedo, aumentando seu poder de entendimento no sistema e melhoria no processo. Quando este encantamento acontece sobe-se um nível na gestão. Em Itaguari – GO aconteceu isto, gerente e agentes de sistema se envolveram integralmente com o uso dos programas computacionais, modelaram o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) com o EPANET e fizeram todo seu cadastro da rede do SAA com QGIS, modularam rede e criaram padrões de desenho, tudo isto conjugado com ações em campo executadas por eles próprios.

Autores: Alberto Adriano Sjobom Jr. e Alexandre Gomes de Souza.

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