BIBLIOTECA

Fungo Magnético Poluentes Água

Pesquisadores da UEM criam fungo magnético para retirar poluentes da água e conseguem patente do projeto

Fungo Magnético Poluentes Água

Por Carlos Emori, Laura Nobre

Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) criaram fungos magnéticos capazes de absorver poluentes da água.

O projeto conseguiu recentemente uma carta-patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Portanto a invenção, desenvolvida pelo Laboratório de Biotecnologia da universidade, foi usada inicialmente para remover resíduos como corantes da indústria têxtil, mas também vai ser testada em outros poluentes.

Então a pesquisadora Andressa Domingos Polli contou que o projeto surgiu da colaboração entre os departamentos de biotecnologia e física e começou em 2015.

Contudo a ideia foi juntar microrganismos que existem dentro das plantas com partículas magnéticas, o que resultou no fungo que age como um imã, atraindo os poluentes da água.

Fungo Magnético Poluentes Água

“A nossa patente consiste num processo de obtenção de um nanobiocompósito, que é a junção desse microrganismo – fungo endofítico – com a nanopartícula metálica, que é magnética. Quando eu faço a união dos dois, essa nano partícula fica aderida à superfície e dentro do fungo”, explica Polli.

Dessa forma, é possível colocar o fungo em diferentes ambientes, como um ponto de água contaminada, e fazer a remoção desse microrganismo.

“Como ele está magnético, a gente consegue usar um campo magnético para atrair esse fungo. A gente coloca ele no ambiente, ele faz o tratamento e depois a gente consegue recuperar”, afirma a pesquisadora.

Conquista da patente

Segundo Polonio, a patente foi solicitada em 2020 e, após cinco anos, o pedido foi aprovado. Com isso, ele explica que os direitos de exploração da invenção ficam garantidos aos pesquisadores e à instituição. Ou seja, caso alguma empresa ou indústria esteja interessada na tecnologia, o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UEM, será o responsável por fazer a gestão da patente.

Mas com a conquista, os pesquisadores esperam que a tecnologia possa ser aplicada em escala industrial e contribua para a redução da poluição hídrica.

“Nós ainda estamos em escala laboratorial. Mas, para chegar em algo que possa beneficiar a comunidade como um todo, ainda precisaria de um apoio financeiro, um aumento de escala para fazer esse filtro ou formar uma membrana, algo que possa reter o microrganismo. Tendo isso, a gente espera que a tecnologia que nós desenvolvemos chegue para as pessoas e que possa melhorar a qualidade das águas”, disse Polonio.

Fonte: G1.

ÚLTIMOS ARTIGOS:

CATEGORIAS

Confira abaixo os principais artigos da semana

Abastecimento de Água

Análise de Água

Aquecimento global

Bacias Hidrográficas

Biochemie

Biocombustíveis

Bioenergia

Bioquímica

Caldeira

Desmineralização e Dessalinização

Dessalinização

Drenagem Urbana

E-book

Energia

Energias Renováveis

Equipamentos

Hidrografia / Hidrologia

Legislação

Material Hidráulico e Sistemas de Recalque

Meio Ambiente

Membranas Filtrantes

Metodologias de Análises

Microplásticos

Mineração

Mudanças climáticas

Osmose Reversa

Outros

Peneiramento

Projeto e Consultoria

Reciclagem

Recursos Hídricos

Resíduos Industriais

Resíduos Sólidos

Reúso de Água

Reúso de Efluentes

Saneamento

Sustentabilidade

Tecnologia

Tratamento de Água

Tratamento de Águas Residuais Tratamento de águas residuais

Tratamento de Chorume

Tratamento de Efluentes

Tratamento de Esgoto

Tratamento de lixiviado

Zeólitas

ÚLTIMAS NOTÍCIAS