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GREEAT – Gestão dos riscos e eficiência das elevatórias de água tratada

Resumo

Este trabalho visa apresentar um modelo de gestão e eficiência energética para sistemas de bombeamento de água tratada. Através de metodologias de análises, desenvolvidas internamente, é possível avaliar as condições de uso das estações elevatórias de adução existentes no Sistema Adutor Metropolitano de São Paulo (SAM) de modo a criar uma visão geral e uma avaliação uniforme e padronizada para estas instalações. Sendo possível identificar oportunidades de melhorias nas estruturas existentes e também priorizar os investimentos.
O trabalho contribui para a manutenção da universalização do abastecimento público de água e padronização de conceitos de procedimentos de análises das estações elevatórias.
A metodologia apresentada se mostra uma ferramenta para auxiliar na gestão de sistemas de recalque. Com ela busca-se melhorar a base técnica e proporcionar uma visão ampla das estações elevatórias servindo assim de apoio a tomada de decisão, maximizando os ganhos em muitos aspectos entre eles:

  •  Imagem da organização
  •  Redução do consumo de energia elétrica
  •  Otimização das estruturas existentes
  •  Garantia de atendimento ao cliente em relação à quantidade
  •  Melhor planejamento orçamentário dos investimentos
  •  Aumento de confiabilidade
  •  Aumento da eficiência energética.

Introdução

A RMSP abrange uma área de 8.051 km² e abriga uma população de aproximada de 20 milhões de habitantes, distribuída por 39 municípios. Destes municípios, 31 são atendidos pelos nove sistemas produtores que formam o Sistema Adutor Metropolitano, sendo que cinco possuem serviços autônomos de distribuição, mas não contam com produção própria de água potável ou são insuficientes para atender suas demandas em sua totalidade e, portanto, compram água por atacado da Sabesp.

O Sistema Adutor Metropolitano – SIM compreende um complexo de 9 estações de tratamento de água (ETAs), 1.250 km de adutoras, 154 centros de reservação, 65 estações elevatórias e boosters de adução.

O presente estudo analisou todas as Estações de Bombeamento de Adução, mesmo aquelas que não pertencem ao centro de custo de manutenção da MA, pois são instalações necessárias para a operação deste Processo. E da mesma forma, não foram consideradas para fins de diagnóstico as Estações de Bombeamento para as Zonas Altas (EEAT ZA), nem as Estações de Bombeamento para as Derivações, pois são instalações do Processo de Distribuição de Água (varejo).

Autores: Renato de Sousa Avila; Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges; Andre Luiz de Freitas; Kamel Zahed Filho e Luis Felipe Macruz.

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