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Manejo de águas pluviais em São Paulo visando mitigar as ocorrências de alagamentos

Resumo

A forma como a cidade de São Paulo foi urbanizada é um exemplo de como a falta de uma política ocupacional coerente está diretamente interligada à incidência de alagamentos.
É conhecido o fato de que cada solo possui um determinado coeficiente “C” de contribuição para a vazão (Righetto, A. M., 2009) em dependência do seu tipo. Quanto maior a impermeabilidade do solo, maior este coeficiente, ou seja, devido à falta de planejamento durante a ocupação temos um aumento cada vez maior na vazão acumulada. Sem as devidas obras preventivas, o escoamento superficial se concentra sem ter o escape necessário. Vive-se na iminência de um desastre por falta de planejamento.
Atualmente são realizadas grandes obras para tentar reduzir esse problema e aumentar a capacidade do sistema de drenagem em determinada localidade, porém tais obras são extremamente onerosas, geram grandes transtornos e vêm demonstrando-se ineficazes com o passar do tempo.
A solução remonta a um debate fora do convencional. Considerando as condições ambientais do local, tendências mundiais e a literatura de referência, torna-se evidente que a tratativa deve ser baseada em conceitos sustentáveis, em uma nova abordagem onde as soluções serão tanto eficazes quanto duradouras.
A solução abordada neste contexto busca incentivar a população da cidade a utilizar técnicas sustentáveis em suas residências através de desconto proporcional no IPTU, desta forma reduzindo o escoamento superficial. Utilizar técnicas de controle na fonte irá reduzir o impacto no sistema de drenagem sendo possível um panorama futuro onde existirão apenas os gastos de manutenção do sistema e expansão junto às novas localidades.

Introdução

A cidade de São Paulo está em crescimento contínuo, sendo quase exclusivamente urbano e desprovido de qualquer tipo de controle. Consequentemente a cidade está totalmente impermeabilizada, sendo o sistema de drenagem existente responsável por atuar na captação de praticamente toda a água de uma chuva que incida sobre a cidade. A população não faz sua parte e, através do lixo jogado na rua, entope as entradas do sistema de micro drenagem. Este sistema, nestas condições, não suporta a demanda e então ocorrem os alagamentos.

Cabe à sociedade se organizar e impor seu desejo de uma tratativa para a situação, porém devem também perceber seu dever de mudança de hábitos, e neste ponto cabe ao estado utilizar de métodos educativos ou até coercitivos.
Neste momento temos o seguinte ciclo ocorrendo sempre com os mesmos resultados desastrosos:

artigo

(…)

Autor: Gabriel Pagno Peralva Sales.

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