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Em fase de teste, usina ‘verde’ de Campinas/SP deve iniciar operação em 40 dias, diz prefeitura

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Usina verde de Campinas está em fase de teste; adubo produzido será vendido pela Ceasa — Foto: Reprodução/EPTV

Antes, funcionamento era previsto para maio deste ano. Operação depende de contratação de uma empresa. Por dia, cerca de 300 toneladas de troncos, galhos e palha de grama são recolhidos na cidade.

Em fase de testes, a usina de compostagem para lixo “verde”, como troncos, galhos, palha de grama e frutas, deve começar a operar plenamente em até 40 dias, segundo a Prefeitura de Campinas (SP). A previsão inicial da administração era para maio deste ano. Atualmente, todo o entulho é processado na Usina Estre, em Paulínia (SP).

O projeto teve custo de R$ 10 milhões, foi concluído após três anos de instalação e possui licença de operação da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb). Segundo a prefeitura, o funcionamento pleno depende da contratação de uma empresa.

“A minha expectativa é que dentro de 30 a 40 dias ela esteja a pleno vapor”, informou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, nesta terça-feira (26).


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A usina receberá lodo oriundo do tratamento de esgoto

Quando estiver funcionando, a usina receberá cerca de 300 toneladas de lixo produzidos na cidade, além do lodo de tratamento de esgoto. “Isso é um quarto de todo o lixo que é gerado na cidade”, estima Paulella.

Os rejeitos serão transformados em adubo para que sejam vendidos pela Ceasa e usados em áreas verdes da cidade, como praças, parques e bosques.

O projeto é uma parceria entre a administração municipal, a Sanasa – responsável pelo tratamento de água e esgoto -, a Ceasa e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que cedeu uma área da Fazenda Santa Elisa e vai testar a qualificação do adubo.

  • Prefeitura – vai fornecer parte do lixo “verde” (galhos, troncos e palha de grama) decorrente de áreas públicas e fica responsável pelo operacional da usina.
  • Ceasa – vai fornecer frutas e legumes descartados e vai comercializar o fertilizante junto aos agricultores.
  • Sanasa – fez a compra dos equipamentos (triturador de galhos e troncos, compostador e peneira rotativa), com investimento de R$ 6,7 milhões, fez a cessão deles para a Prefeitura e vai fornecer o lodo resultante do tratamento de esgoto para a usina.
  • IAC – cedeu a área para implantação da usina e vai testar e qualificar o adubo orgânico.

Economia

Atualmente, a prefeitura gasta cerca de R$ 4 milhões por mês para encaminhar o lixo produzido na cidade para Paulínia. A expectativa é que a usina verde gere uma economia de R$ 2 milhões neste processo.

A operação da usina está orçada entre R$ 250 mil e R$ 300 mil por mês – com custo de funcionários, veículos e operadores dos equipamentos. Esse montante será coberto com a economia feita a partir do término de envio do lixo ‘verde’ para Paulínia, segundo o secretário.

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Lixo ‘verde’ de Campinas será encaminhado para usina que produzirá adubo — Foto: Reprodução/EPTV

Fonte: G1.
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