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Pesquisadores da UFR patenteiam sistema para tratamento de águas com agrotóxicos

O novo sistema tem o objetivo de tratar águas com agrotóxicos resultante da lavagem dos equipamentos agrícolas

 

agrotoxico

 

Docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) realizaram o depósito de uma nova patente desenvolvida em parceria entre pesquisadores da UFR e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A patente requerida versa sobre a invenção de um novo sistema para o tratamento de águas residuárias de agrotóxicos.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Domingos Sávio Barbosa, do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental e também do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia Ambiental da UFR, o objetivo da invenção foi desenvolver um conjunto de técnicas que permitisse que o agricultor pudesse lavar e descartar a água de limpeza dos equipamentos de aplicação de agrotóxicos de forma autônoma, segura e ecologicamente adequada.

O professor explicou que após a aplicação de defensivos agrícolas, o produtor rural necessita realizar uma operação de lavagem dos maquinários e equipamentos de aplicação.

“O problema é que a água utilizada para a lavagem dos equipamentos contém resíduos de agrotóxicos e outras substâncias que são utilizadas para limpeza que contaminam o meio ambiente e oferecem riscos para a saúde dos usuários destes equipamentos”.

A proposta foi, então, “desenvolver um sistema em que, por meio da adaptação de equipamentos, fluxo de válvulas e um sistema de alívio de pressão, o produtor pudesse promover a lavagem interna dos tanques, pressurizar esse tanque de pulverização, manusear as válvulas e descartar os resíduos diretamente em um sistema de tratamento baseado em colunas de absorção, por processos oxidativos avançados ou qualquer outra forma de tratamento adequada”, concluiu o professor Domingos.


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Produção de patentes

A reitora da UFR, professora Analy Castilho Polizel de Souza, foi uma das pesquisadoras envolvidas no projeto. A professora apontou a importância da universidade em produzir patentes que interessem e sirvam à sociedade, uma vez que ela possui um papel primordial no desenvolvimento tecnológico, econômico e social do país.

“Os princípios da UFR são baseados no ensino, pesquisa, extensão e na inovação tecnológica. Mesmo sendo uma universidade recém implantada, temos cumprido nosso papel, já que a UFR possui patentes registradas e segue criando outras. Atualmente, existe uma intensa demanda por inovação tecnológica e o registro de novas patentes fortalece o crescimento da nossa universidade”, comentou a professora.

A solicitação de depósito de patente é um importante processo cuja etapa implica a entrada de documentos e formulários junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para que haja a proteção intelectual da invenção, que no caso foi desenvolvida nos laboratórios da UFR em conjunto com a UFMT, informou o professor Normandes Matos da Silva, que também participou do projeto.

Além dos professores-pesquisadores já mencionados, fizeram parte da invenção do equipamento e processo, os professores Helder Lopes Telles (UFR), Antônio Renan Berchol da Silva (UFMT), Eliana Freire Gaspar de Carvalho dores (UFMT), e a estudante do mestrado em Engenharia Agrícola Crislane Reis Alves.

Fonte: Agora MT.


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