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Setor sucroenergético brasileiro pode ser fortalecido com negócios feitos entre Brasil e China

A produção de energia limpa e de alimentos mais saudáveis pode fortalecer as relações entre a China e o Brasil nos próximos anos. O país asiático, que durante essa semana sediou a reunião da Cúpula do G20, é o maior comprador de açúcar do Brasil e vem enfrentando grandes problemas relacionados ao aumento da população e sua qualidade de vida.

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Visando sanar alguns destes desafios, as exportações vindas do Brasil podem contribuir com o aumento da produção de energia limpa através do setor sucroenergético, assim como melhorar a qualidade dos alimentos.

De acordo com o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antônio de Pádua Rodrigues, a parceria entre os dois países pode contribuir para o desenvolvimento sustentável também. “Desde 2012, os chineses são os principais compradores do nosso açúcar.

No acumulado de janeiro a julho deste ano exportamos um valor recorde para o período. Foram enviadas 1,6 milhão de toneladas para aquele país, um crescimento de 36,3% em relação ao volume comercializado nos seis primeiros meses de 2015” ressaltou ele.

Com o acordo firmado em Paris na CO21, a China também busca por estratégias que diminuam a emissão de gases do efeito estufa, o que pode facilitar o mercado do etanol no país exportado do Brasil. “Visto que a China anunciou a aprovação do acordo global sobre o clima, podemos buscar mais espaço para o etanol de cana. Tendo a matriz energética muito dependente do carvão e petróleo, os chineses terão que fazer um enorme esforço, nos próximos quinze anos, para diversificar fontes de energia limpa” explicou Rodrigues.

Fonte: Biomassa BR com informações da UNICA

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