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Quase 80% da população de Sergipe não tem acesso à coleta de esgoto

Segundo os dados mais recentes do Instituto Trata Brasil (ITB), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), 77,0% da população de Sergipe, estimada em 2.288.116 de pessoas segundo o IBGE, não tem acesso à coleta de esgoto.

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Em março deste ano, o Portal Infonet divulgou uma matéria onde mostrava que apenas três municípios de Sergipe, Nossa Senhora das Dores, Propriá e Simão Dias tinham saneamento básico considerado eficiente.

A coleta de esgoto é um dos fatores indispensáveis para que haja o saneamento básico. Ele deve coexistir ao lado do abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de resíduos sólidos [ou seja, o lixo] e a drenagem de águas da chuva. Com essa carência, o saneamento básico da grande maiores dos municípios sergipano deixa a população suscetível a doenças transmitidas por veiculação hídrica, isto é, causadas por micro-organismos em água não tratada ou contaminada. Ainda segundo o levantamento do ITB, o estado de Sergipe registrou 36 mortes em 2017 por este tipo de doença e 1.757 internações.

À época da entrevista ao Portal, o diretor de Obras e Meio Ambiente da Deso, Gabriel Campos, destacou um dado importante da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Para cada dólar investido em esgotamento sanitário se consegue poupar quatro dólares em saúde”, apontou. Outro dado divulgado pelo ITB diz respeito à um comparativo entre as rendas das pessoas que têm ou não acesso ao saneamento básico. De acordo com o estudo, quem tem acesso ao esgotamento público ganha em média R$ 2.003,13 ante os R$ 1.102,86 recebidos por aqueles que não possuem coleta de esgoto.

Lei

O saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Federal, definido pela Lei nº. 11.445/2007, e tem a finalidade de diminuir o impacto ambiental, promover o aumento da qualidade de vida da população e a prevenção de doenças.

Fonte: Infonet.

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