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Saneamento na COP30: Aesbe propõe diretrizes para futuro hídrico sustentável

Saneamento na COP30: Aesbe propõe diretrizes para futuro hídrico sustentável

Documento “Saneamento e Mudança Climática: Diretrizes das Companhias de Água e Esgoto para o enfrentamento de eventos anormais” será apresentado pela entidade durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA).

Com 1021 contribuições de 17 empresas associadas, a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) propõe orientações para gestores de saneamento, abordando eventos anormais, ações preventivas e emergenciais. O documento “Saneamento e Mudança Climática: Diretrizes das Companhias de Água e Esgoto para o enfrentamento de eventos anormais” será apresentado pela entidade durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá de 10 a 21 de novembro, em Belém (PA). Acesse o documento no site da Aesbe ( https://www.aesbe.org.br/arquivos/relatorio_aesbe_diretrizes_pt.pdf ) .

O relatório apresentado pela Aesbe é essencial para que as empresas de água e esgoto possam enfrentar os desafios impostos pela mudança climática. O documento, resultado de um levantamento abrangente com 17 associadas e 1021 registros, abrange diversas macrorregiões do Brasil, oferecendo um panorama nacional e soluções para a segurança hídrica e a resiliência dos serviços.

A COP30 será fundamental como palco global para o debate e a busca por soluções para os desafios climáticos. Neste contexto, o relatório da Aesbe se destaca como uma contribuição valiosa, fornecendo diretrizes práticas e estratégicas para que os prestadores de serviços de água e esgoto se adaptem e mitiguem os impactos da mudança climática.

Os reflexos da mudança climática, que se manifestam por meio de eventos anormais, como chuvas extremas, secas e ondas de calor, demandam ações urgentes e coordenadas. O documento destaca a importância da adoção de medidas preventivas e emergenciais, como a proteção de mananciais, a gestão eficiente de recursos hídricos e a implementação de tecnologias avançadas. Além disso, enfatiza a necessidade de considerar aspectos relacionados às populações mais vulneráveis e de promover a troca de experiências entre as empresas associadas.

A metodologia utilizada para a elaboração do relatório incluiu a criação de um grupo de trabalho especializado, a realização de levantamentos e diálogos junto às empresas associadas e a promoção de um workshop para validar o planejamento e a divisão regional dos trabalhos.

O relatório da Aesbe não se limita a apresentar um diagnóstico da situação, mas também propõe um conjunto de diretrizes práticas e aplicáveis, que podem ser adaptadas às realidades regionais e locais. As diretrizes abrangem diversas áreas, incluindo planejamento e contingência, gestão de recursos hídricos, tecnologia e infraestrutura, ações sociais e comunitárias, parcerias, melhorias em estações de tratamento, adaptação e resiliência a eventos extremos, infraestrutura de apoio e emergência, monitoramento e outros investimentos.

Com este documento, a Aesbe busca contribuir para o início de um processo amplo e nacional de aperfeiçoamento das diretrizes, de modo que os prestadores de serviços de água e esgoto estejam preparados e qualificados para ajustar suas operações à nova realidade. As orientações contidas no relatório são essenciais para a implementação de políticas alinhadas à agenda climática global, assegurando um futuro mais sustentável para o saneamento no Brasil.

Fonte: Aesbe


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