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Sabesp realiza 60 mil desentupimentos nas redes de esgotos devido a mal uso das instalações

Apesar de terem outra função, a pia da cozinha e o vaso sanitário acabam sendo utilizados como lata de lixo em muitas residências.

Restos de comida, gordura e muitos outros resíduos que deveriam ir para a coleta de lixo descem ralo abaixo, juntam-se com fio dental, embalagens, cabelos, e entopem os canos causando danos à rede coletora de esgoto.

Esses pequenos pecados cotidianos, que passam despercebidos na rotina de muitas casas, têm um custo elevado, causam incômodos excessivos a todos e prejuízo para toda a infraestrutura de coleta e tratamento. Causam inclusive o transbordamento de esgoto dentro de casa, quando o entupimento ocorre nos canos do imóvel, ou na rua, quando o lixo bloqueia as tubulações de coleta.

Para ter a dimensão do problema gerado cotidianamente, de dezembro de 2016 a novembro de 2017, a Sabesp já realizou 60 mil desobstruções de redes de esgotos na Região Metropolitana. Destas, 32 mil somente na capital paulista. A média mensal chega a 5 mil desobstruções, das quais São Paulo responde por 2,6 mil, ou seja, mais de 86 por dia, quase quatro atendimentos por hora.

O maior número de casos acontece nas redes e coletores-tronco que recebem o esgoto das residências e o levam até as estações de tratamento. Para desobstruir a tubulação de esgoto, a Sabesp utiliza equipamentos especializados como caminhões de hidrojateamento ou a vácuo. Além da retirada feita nas manutenções preventivas para limpeza de peneiras, cestos e gradeamento em estações elevatórias (bombeamento) ou estação de tratamento de esgotos.

O custo das intervenções com equipamentos utilizados, deslocamento e manutenção de equipes, é elevado. E, para evitar maiores danos às redes, há ainda o trabalho preventivo, ou seja, equipes e equipamentos que realizam a limpeza preventiva das tubulações, antes que as mesmas sofram obstrução.

Fonte: Sabesp.

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