A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo e o Governo Britânico através do Brazil Energy Programme – BEP, realizou o Webinar
O potencial energético do biogás de Resíduos Sólidos Urbanos no estado de São Paulo
Imagem ilustrativa
O Brasil deixa de aproveitar aproximadamente 47 bilhões m³/ano ou 127 milhões m³/dia de biogás, quantidade essa, que se usada, poderia suprir 34% da demanda de energia elétrica ou substituir 70% do óleo diesel usado no país.
É com esse olhar e uma agenda de oportunidades voltada para resíduos sólidos urbanos (RSU), que foram apresentadas estratégias para a descarbonização, que é um dos objetivos estipulados por países de todo o mundo até 2050.
A descarbonização do hidrogênio, que é responsável por mais de 2% das emissões totais do CO2 no mundo, é um ponto chave para a sustentabilidade do planeta.
Uma dessas estratégias é a estruturação de ações de aproveitamento térmico dos resíduos sólidos como um todo, pois de acordo com o artigo 3º, incisos VIII e XV, para aterrar é preciso demonstrar a inviabilidade de (re)aproveitamento, ou seja, só pode ir para os rejeitos, aquilo que não tem jeito.
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Dado o potencial que o país tem em geração de energia, para o Plano Safra 2021/22, o Governo abriu uma linha de financiamento subsidiado para projetos e biogás e biometano, de até R$ 20 milhões, que fazem parte do pacote orçamentário Plano ABC, que conta com um total de R$ 5 bilhões e, visa alcançar outros modelos de sustentabilidade, como por exemplo, a produção de bioinsumo e biofertilizantes.
Outro ponto muito falado durante o evento foi a questão tecnológica, à favor da descarbonização, ou seja, a necessidade de adoção de soluções de tecnologia baseada nos planos de redução de emissão de poluentes.
Um exemplo disso, seria a co-digestão de resíduos, ou seja, consorciar matéria orgânica do lixo com esgotamento sanitário, com forma de otimizar a produção de gás e também reduzir os custos.
É muito importante ter uma visão integrada, com modelos de negócios pensados, visando a sinergia do gerenciamento de resíduos com o setor energético, que possam gerar sustentabilidade.
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Referencia: SIMA
Autor: Jaqueline Morinelli