Montadora norte-americana aderiu à iniciativa global First Movers Coalition.
A fabricante de automóveis americana se compromete a, até 2030, adotar pelo menos 10% do alumínio e aço produzidos com carbono quase zero em seus carros
A Ford aderiu à First Movers Coalition (FMC), iniciativa público-privada que trabalha pela descarbonização de certos setores da indústria global. A fabricante de automóveis americana se compromete a, até 2030, adotar pelo menos 10% do alumínio e aço produzidos com carbono quase zero em seus carros.
Outra meta é alcançar globalmente a neutralidade de carbono até 2050, incluindo a produção de seus veículos, operações em geral e a cadeia global de suprimentos.
“Como parte da First Movers Coalition, estamos visando o impacto ambiental da nossa cadeia de suprimentos, investindo em alumínio e aço verde. Essa coalizão tem o potencial de construir o futuro do transporte com emissões zero, que é bom para as pessoas, o planeta e os negócios”, disse Chris Smith, diretor de Assuntos Governamentais da Ford
A Ford ressalta que, atualmente, já recicla por volta de nove mil toneladas de alumínio por mês. O processo de reciclagem consome apenas cerca de 5% do que seria necessário para produzir o alumínio primário.
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Sobre a First Movers
A First Movers Coalition é uma iniciativa global do Fórum Econômico Mundial e do governo dos Estados Unidos, que tem como principal objetivo incentivar empresas e países a adotarem novas tecnologias limpas em suas cadeias de suprimentos.
Lançada em novembro de 2021, durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a FMC atua em setores da economia industrial considerados de difícil descarbonização.
A adesão da Ford foi oficializada no final de maio, ocasião em que a FMC incluiu o setor do alumínio – que além da Ford, conta até o momento com a participação de Apple, Ball Corporation, Novelis, Trafigura e Volvo Group.
Os demais setores da FMC são aviação, remoção de dióxido de carbono, transporte de cargas, aço e caminhões.
Atualmente, a iniciativa conta com a participação de 55 empresas. Cada uma precisa se comprometer com metas ambiciosas em pelo menos um dos setores – além de participar de iniciativas da coalizão para impulsionar as metas de carbono zero, como a participação em grupos de trabalho por setor.
Fonte: Revista Alumínio
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