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Dessalinização no Ceará: prazos em breve

Usina, depois de pronta, deve ter uma capacidade de processar até 2 metros cúbicos por segundo, quase um terço do consumo da Região Metropolitana de Fortaleza

cagece

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) vai liberar nos próximos dias o cronograma para a publicação do edital, processo de licitação e período de obras da planta de dessalinização de água marinha para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Os estudos que embasaram os documentos foram elaborados pela empresa GS Inima, que venceu a Acciona Água no processo.

A expectativa é que a empresa ou consórcio que vá construir e operar a usina seja definida ainda neste ano, segundo informou o governador Camilo Santana ao Diário do Nordeste no dia 11 de junho.

Investimento

O investimento deve chegar a cerca de R$ 600 milhões, segundo Camilo, sendo realizado exclusivamente pela iniciativa privada, e a conclusão do equipamento está prevista para 2020, com tempo de operação de cerca de 23 anos.

Nos próximos três anos, espera-se que sejam resolvidas as etapas de PPP, projeto, construção e comissionamento da obra como um todo. Porém, com os resultados dos estudos elaborados pela GS Inima Brasil, ainda não divulgados, tanto prazos quanto valores do projeto devem ser atualizados. O levantamento também deve apontar em que localidade do litoral a usina deve ser construída.

Mais oferta

A utilização da água do mar, através da instalação de uma planta de dessalinização de água para consumo humano na RMF, visa o incremento de água para o sistema integrado de abastecimento da região, diante das dificuldades hídricas pelas quais o Estado vem passando nos últimos anos, devido à falta de chuva e consequente redução de capacidade dos reservatórios cearenses.

A usina vai gerar inicialmente 1 metro cúbico (m³) (1.000 litros) de água dessalinizada por segundo, incremento que vai significar aumento de 12% na oferta de água e beneficiar cerca de 720 mil pessoas, de acordo com a Cagece. Após sua conclusão, a capacidade do equipamento chegará a 2 m³ por segundo, quase um terço do consumo atual da Região Metropolitana (7m³/s).

Fonte: Diário do Nordeste.

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