De acordo com dados do Inpe, entre agosto de 2022 e julho deste ano, 11 mil km² de vegetação foram destruídos na região. Apresentando, dessa forma, alta de 3% em relação à medição anterior.
Dados do Prodes, o sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na terça-feira (28) mostram que o desmatamento no Cerrado aumentou pelo quarto ano seguido. Entre agosto de 2022 e julho deste ano, 11 mil km² de vegetação foram destruídos, o que representa alta de 3% em relação à medição anterior.
O pior resultado foi registrado na área chamada de Matopiba, que inclui Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Juntos, estes estados concentram 75% da área desmatada. Goiás e Mato Grosso, por outro lado, tiveram queda de 18% cada no desmatamento.
O Prodes destaca ainda que mais de 60% da devastação se deu em áreas particulares. E isso está dentro da lei, pois, no Cerrado, a legislação autoriza que os proprietários rurais eliminem até 80% da vegetação nativa na propriedade, conforme relatado pela Agência Brasil.
Plano de ação
Diante do aumento da destruição na região, o governo federal anunciou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento do Cerrado, o PPCerrado.
Entre as iniciativas propostas estão: mais controle das autorizações de derrubada da vegetação nativa, concedidas por estados e municípios; aumento da fiscalização sobre a legalidade do desmatamento, e expansão das áreas de proteção.
O programa ainda engloba a criação de novas unidades de conservação e o rastreamento de produtos agropecuários.
Fonte: UM SÓ PLANETA
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