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Conheça o cogumelo com potencial para substituir o plástico no futuro

O que há de único neste fungo é que ele tem três camadas com propriedades distintas que podem ser úteis de maneiras diferentes, segundo pesquisadores

Cogumelo com potencial para substituir o plástico no futuro: O que há de único neste fungo é que ele tem três camadas com propriedades distintas que podem ser úteis de maneiras diferentes, segundo pesquisadores

Cogumelo – A busca por uma saída para a redução do uso de plástico tem envolvido o empenho de pesquisadores e empresas de todo o mundo. Agora, uma pesquisa feita por cientistas da Islândia, Alemanha e Holanda encontrou um candidato promissor: o fungo Fomes fomentarius.

O estudo, publicado recentemente na revista Science Advances mostrou que o cogumelo pode ser um substituto para uma ampla gama de materiais, incluindo os plásticos. No futuro, a expectativa dos cientistas é que ele possa ser empregado para criar uma classe de materiais ultraleves de alto desempenho.

“Ficamos realmente impressionados com a estrutura [do fungo] porque uma coisa que você percebe imediatamente se você é um biólogo é que, quando algo tão bonito começa a se formar, a natureza simplesmente não o faz por ser tão legal – há de haver uma função lá”, diz Pezhman Mohammadi, um dos autores do trabalho e cientista sênior do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia.

O que há de único neste fungo, segundo os pesquisadores, é que ele tem três camadas com propriedades distintas que podem ser úteis de maneiras diferentes. A primeira é uma crosta externa muito dura que poderia ser usada para fazer um revestimento resistente. A intermediária, mais macia, poderia replicar o uso de couro. Já a última camada é semelhante à madeira.

Desafios

Apesar do cogumelo ser promissor como substituto ao plástico, ainda há um longo caminho até que isso de fato aconteça. Um dos problemas é que não se pode colhê-lo das florestas porque isso causaria muitos danos ao ecossistema – a estrutura semelhante a um fio, chamada micélio, que o compõe, teria de ser produzida em massa para o mercado.

Além disso, mais testes e pesquisas são necessários para garantir que os materiais resultantes atinjam o equilíbrio certo entre serem biodegradáveis e duráveis o suficiente para os consumidores.

De acordo com o The Verge, a esperança é que os produtos à base do fungo se decomponham quando não forem mais úteis, em vez de durarem indefinidamente como um monte de poluição plástica. Inclusive, como resíduos, eles podem até se tornar alimentos para a produção de novos micélios, criando um processo de fabricação em circuito fechado.

Fonte: Época


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