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O nível de sustentabilidade ambiental em uma estação de tratamento de água

Resumo

O objetivo deste estudo consiste em identificar o nível de sustentabilidade ambiental em uma Estação de Tratamento de Água (ETA) no município de Esperantina – Piauí, mediante aplicação do Sistema Contábil Gerencial Ambiental (SICOGEA). Executou-se análise descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa. Dentre os resultados do estudo, destaca-se: o critério “Fornecedores” apresenta perfil adequado de sustentabilidade; os critérios “Eco-eficiência do Processo Produtivo” e “Recursos Humanos”, a ETA obteve uma sustentabilidade de 53,8% e 60%, respectivamente, os quais são considerados regulares, o critério “disponibilidade de capital” tem indicador de 20 %, portanto é deficitário. A empresa atende a legislação, mas não possui investimentos satisfatórios em meio ambiente. A empresa precisa melhorar seu perfil de sustentabilidade ambiental, pois os resultados indicam que os gestores tendem a não estarem comprometidos com a gestão ambiental. Por fim, salienta-se que a empresa não se encontra num perfil adequado de gestão ambiental.

Introdução

As práticas de gestão empresarial buscam gerar condições no sentido de favorecer sua continuidade ao longo do tempo, logo se torna imprescindível a atenção à gestão ambiental, a qual, segundo Dias (2009), é a expressão utilizada para se denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na medida do possível, problema para o meio ambiente. Neste contexto, desponta a premissa da necessidade de estabelecer mecanismos de exploração racional dos recursos naturais, e de preservação da natureza, a fim de promover o desenvolvimento sustentável, o qual consiste em satisfazer as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades (CMMDA, 1988).

Sob a perspectiva de uma gestão ambiental sustentável considera-se que a empresa deva desempenhar um papel útil para a sociedade no sentido de atender as expectativas dos consumidores e da sociedade em geral sem causar danos ao meio ambiente. Neste contexto, desponta a prerrogativa da existência de controles inerentes às práticas empresarias que possam ter repercussões ao meio ambiente, logo se faz relevante a utilização de sistemas que permitam monitorar os aspectos que possam gerar possíveis danos a natureza. Dessa forma, destaca-se o Sistema Contábil-Gerencial Ambiental – SICOGEA por compor práticas de gestão operacional destinadas a facilitar a visualização de possíveis falhas operacionais que influenciem as práticas de gestão ambiental da empresa.

Autores: Elisete Dahmer Pfitscher; Rosa Borges da Silva e Cristiano do Nascimento.

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