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Macrófitas aquáticas como bioindicadoras da qualidade da água dos arroios da rppn maragato

Resumo: A poluição dos ambientes aquáticos tem provocado efeitos sobre as comunidades de seres vivos, os quais podem ser utilizados para avaliar as modificações da qualidade do meio. As macrófitas aquáticas desempenham diversas funções nos ecossistemas, entre elas a capacidade de absorverem o excesso de nutrientes e poluentes da água. Este trabalho teve como objetivo verificar a presença, a riqueza e a frequência de macrófitas aquáticas de um trecho do Arroio do Valinho e do Arroio Pinheiro Torto, e avaliá-las como possíveis bioindicadoras da qualidade das águas da Reserva Particular do Patrimônio Natural Maragato (RS). Não foi encontrada nenhuma espécie de macrófita aquática para o trecho do Arroio do Valinho, enquanto no trecho do Arroio do Pinheiro Torto foram descritas oito espécies. A frequência foi avaliada em um transecto de 200m no ponto de encontro dos arroios, onde a espécie Tripogandra diuretica mostrou 100% de frequência, estendendo-se pela encosta ao longo de toda a margem do trecho analisado. A análise de substrato do fundo apresentou teores de P muito alto e K, alto; bem como Mn, Zn e Cu acima dos valores de referência. A análise de macronutrientes e micronutrientes, em tecido vegetal na espécie Egeria densa (mais frequente no leito), revelou altos valores de N, Fe, Mn e Zn. Este estudo é uma análise complementar à dos parâmetros físicos, químicos e biológicos de qualidade de água.

Autores: Carla Grasiele Zanin Hegel e Evanisa Fátima Reginato Quevedo Melo.

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