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Modelagem numérica como ferramenta para a gestão das águas subterrâneas

Introdução

O abastecimento por água, em grandes centros urbanos brasileiros, tem-se tornado uma preocupação devido a fatores como concentração populacional, aumento da demanda, desenfreada perfuração de poços tubulares sem o devido controle, lacunas no conhecimento do potencial hidrológico, variações climáticas, além da contaminação dos cursos d’água.

Uma vez que as águas subterrâneas são menos vulneráveis aos impactos antrópicos e até economicamente mais viável, a explotação desse recurso para consumo humano, industrial e agrícola aumentou ao longo das últimas décadas de maneira descontrolada. Cerca de 80% dos municípios paulistas são abastecidos, de forma parcial ou total, por água subterrânea (CETESB, 2010).

Esses fatores, associados à maior acessibilidade às tecnologias de perfuração de poços e inadequada gestão das águas subterrâneas, incentivaram estudos hidrogeológicos em determinadas regiões que apresentam altas demandas e indícios de um maior e localizado rebaixamento do nível freático, tais como Bacia Hidrográfica do rio Baquirivu-Guaçu – município de Guarulhos-SP (Sistema Aquífero Sedimentar), municípios de Bauru-SP (Sistema Aquífero Guarani), de São José do Rio Preto-SP (Sistema Aquífero Bauru) e de São José dos Campos-Caçapava-Jacareí-SP (Sistema Aquífero Taubaté). A Figura 1 ilustra a localização das regiões estudadas e o Quadro 1 traz informações sobre população, aquífero explotado e número de poços cadastrados.

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Autores: Ana Maciel de Carvalho; Ricardo Hirata; Mateus Delatim Simonato e José Luiz Albuquerque Filho.


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