BIBLIOTECA

Foz no rio Amazonas

Foz no rio Amazonas

Cenários Estratégicos para Ampliação do Conhecimento Científico e Proteção da Biodiversidade

Qual o lugar onde o maior sistema fluvial do mundo encontra o oceano que ajuda a equilibrar o clima do planeta? É a Foz do Amazonas, onde vastos manguezais, sistemas recifais vibrantes e uma biodiversidade singular — de baleias, cardumes de peixes a tartarugas, de aves migratórias a invertebrados e microrganismos — formam um ecossistema que não apenas sustenta a vida, mas também guarda carbono essencial para o equilíbrio climático global.

Há milênios, comunidades indígenas e de pescadores tradicionais encontram nesse lugar seu sustento, sua cultura e sua história. Estudar amplamente essa região é fundamental para desenvolver estratégias de preservação, e preparar ações baseadas em ciência para protegê-la de desastres socioambientais que possam comprometer sua rica biodiversidade.

A criação de novas áreas de proteção marinha na ecorregião da Foz do Rio Amazonas é um passo fundamental para salvaguardar um dos ecossistemas mais ricos e biodiversos do planeta, criado pela integração singular da Amazônia Verde com a Amazônia Azul, garantindo a conservação de habitats únicos, a sustentabilidade das comunidades locais e o fortalecimento da pesquisa científica.

O momento atual é particularmente propício para essa iniciativa. A recente reinserção dos oceanos nas discussões globais, impulsionada pelos debates promovidos pela Organização das Nações Unidas nos últimos 15 anos, destaca sua relevância como pilares do equilíbrio climático e da conservação da biodiversidade.

Em paralelo, a realização da COP30 em Belém confere ao Brasil uma posição de destaque no cenário multilateral, reforçando seu protagonismo nas negociações internacionais nas quais o nexo oceano-clima é parte central. Essa conjuntura especial oferece ao País a oportunidade de reafirmar sua liderança em fóruns globais, consolidando seu compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

Fonte: IEA


ÚLTIMOS ARTIGOS: