Dessalinização Antofagasta
Expansão da planta de dessalinização norte: Águas de Antofagasta consolida disponibilidade de água potável graças ao maior investimento de sua história
Aplicando tecnologia responsável com o cuidado com o meio ambiente no processo de construção e posterior operação, a Águas de Antofagasta iniciará nas próximas semanas as obras de expansão de sua Planta de Dessalinização Norte em Antofagasta. O projeto representa o maior investimento de sua história, com 130 milhões de dólares para garantir o fornecimento de água potável para a população atual e futura de Antofagasta e Mejillones.
A Região de Antofagasta no Chile, tornou-se um exemplo de sustentabilidade na produção de água potável apesar de estar no meio do deserto mais seco do mundo e em meio a uma seca estrutural que afeta grande parte do centro norte do país e na região costeira de Antofagasta não há risco de racionamento de água para consumo humano. Pelo contrário, eles têm uma garantia hídrica que instalou os olhares nacionais na produção de água potável nesta árida região.
Esse paradoxo se deve aos investimentos que estão sendo desenvolvidos pela empresa Águas Antofagasta, Grupo EPM, que consolida sua experiência de quase duas décadas na dessalinização da água do mar para a produção de água potável.
De fato, a empresa está prestes a iniciar as obras de expansão da Usina de Dessalinização Norte (PDN) de Antofagasta, que atualmente produz pouco mais de 1.000 litros por segundo de água potável através da tecnologia de dessalinização da água do mar pelo processo de Osmose Reversa. Com isto atende 80% da demanda por água potável na comuna de Antofagasta e 100% da comuna de Mejillones.
O início dos trabalhos na Usina de Dessalinização Norte de Antofagasta aumentará em 53% a produção atual de água potável da unidade. Isso permitirá atingir 100% a cobertura das necessidades de água potável por meio de dessalinização na capital regional, cuja população ultrapassa 360 mil habitantes.
Desta forma, Antofagasta se tornará a primeira cidade da América Latina com mais de 200.000 habitantes a cobrir totalmente sua demanda por água potável através da dessalinização da água do mar.
Maior investimento da história de Águas Antofagasta
O custo desta obra é de 130 milhões de dólares e corresponde ao maior investimento da história da Águas de Antofagasta, cujo orçamento médio anual nos últimos 5 anos é de cerca de 47 milhões de dólares.
O projeto faz parte do Plano de Desenvolvimento comprometido com a Superintendência de Serviços Sanitários (SISS) e, segundo Carlos Méndez, gerente geral da Águas Antofagasta Grupo EPM, “até o momento, foram executados cerca de 22,5 milhões de dólares em engenharia, compra de equipamentos e gestão de licenças, desde o início do projeto, no final de 2017”.
Emprego e Serviços Locais
A obra proporcionará emprego local, além da contratação de serviços regionais, durante os cerca de 20 meses de construção.
“Em Águas Antofagasta temos a convicção de contribuir para o desenvolvimento regional, por isso nossa política na empresa é privilegiar a contratação de mão-de-obra e serviços locais em nossas obras, contribuindo para o dinamismo econômico regional”, explicou o executivo.
Sustentabilidade
“Além de contribuir do ponto de vista econômico, esse projeto garantirá a sustentabilidade da oferta a médio prazo, utilizando uma fonte inesgotável de abastecimento, como o mar. Dessa forma, vamos cobrir a demanda da população atual, além de garantir o abastecimento para as gerações futura”, diz Carlos Méndez.
Outro benefício ambiental do projeto é que toda a energia necessária pela planta para produção de água será certificada como energia renovável.
“Isso significa que a energia limpa substituirá os combustíveis fósseis por um equivalente a 79.300 toneladas por ano de emissões de CO2”, explica o executivo. “Para entender mais facilmente essa quantidade, as emissões são semelhantes a viajar 317.200 quilômetros de veículo, o que é como viajar completamente do Chile de norte a sul 74 vezes, essas são as emissões de CO2 que evitaremos todos os anos, a partir da certificação de energia renovável.”
Acesso Universal
As novas obras possuem uma série de benefícios como garantir o abastecimento dentro do território operacional da empresa, acompanhar a população e o crescimento produtivo da capital regional e, também, dar espaço para maior cobertura com os serviços de saúde, mesmo em setores onde a empresa ainda não presta serviços, como acampamentos, projetos costeiros, social, entre outros.
“Estamos muito felizes com esta notícia. Entendemos que a construção do desenvolvimento da nossa região é feita em conjunto com esforços públicos e privados e gostaria de agradecer a todos aqueles que apoiaram este projeto local, regional e nacionalmente para poder, hoje, iniciar as obras. Agora nosso objetivo é injetar cada vez mais disponibilidade de fontes sustentáveis de abastecimento de água potável e melhorar nosso serviço como empresa regional, com nossos clientes e a comunidade onde estamos presentes.”, concluiu Carlos Méndez.
Traduzido e adaptado por: Flavio H. Zavarise Lemos
Para: Portal Tratamento de Água
Fonte: Aladyr
LEIA TAMBÉM: ANA E FUNASA DIALOGAM SOBRE AÇÃO CONJUNTA NA TEMÁTICA DE SANEAMENTO BÁSICO
