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Captação de água pluvial em uma edificação unifamiliar no município de Mossoró – RN

Resumo: O aumento populacional, a alta taxa de consumo e mau uso da água vêm tornando a mesma um recurso natural escasso. Assim, práticas de preservação e reaproveitamento da água são cada vez mais usadas nas residências com objetivo de economizar esse recurso. Dentre essas práticas, têm-se as técnicas de aproveitamento de águas pluviais como ações que visam substituir o uso de água potável em fins que não necessitam de uma água de boa qualidade. A partir disso, o presente trabalho teve como objetivo fazer um estudo sobre as formas e consequentes vantagens dos sistemas de aproveitamento de águas pluviais, visando a elaboração de um modelo de edificação sustentável. O estudo consistiu na elaboração e utilização de um modelo residencial unifamiliar popular no município de Mossoró-RN, no qual, por meio de dados e correlações, foi possível chegar a valores hipotéticos de consumo de água potável e posterior economia da mesma com a implantação do sistema de aproveitamento. Com relação à quantidade de aproveitamento de águas pluviais, tem-se uma quantidade aproveitável de cerca de 3.565,77 Litros mês-1 . Conclui-se a partir disso que a adoção de um sistema de captação de reaproveitamento de águas é vantajosa tanto economicamente quanto em relação à preservação da água.

Introdução: A água é um bem imprescindível para a vida e a mesma tem sua disponibilidade limitada. Sendo assim, a preocupação com a sua escassez num futuro próximo faz com que meios de preservação e reaproveitamento sejam desenvolvidos para amenizar os impactos das atividades humanas sobre ela. Atualmente, aproximadamente 3/4 da superfície terrestre é coberta por água, o que corresponde a cerca de 1,38 bilhões de quilômetros cúbicos. Porém, 97,50% desse total são de águas salgadas que são inviáveis para consumo humano direto, ou seja, não são potáveis, assim, restam apenas 2,50% de água doce no planeta. Entretanto, 2,20% das águas doces estão presas em geleiras, o que impossibilita sua utilização. Desses 0,30% restantes, 98,50% estão no subsolo, inviabilizando sua utilização, sobrando assim apenas 1,50% de águas doces disponíveis em lagos e rios (águas superficiais), o que corresponde a aproximadamente 0,00027% da quantidade total de água do planeta (Dias et al., 2011). Em 2007 entrou em vigor a norma regulamentadora brasileira NBR 15.527/2007 que rege o reaproveitamento de águas pluviais para fins não potáveis em uma edificação. Nessa norma, são abordadas as condições gerais da concepção do sistema de aproveitamento de águas pluviais, das calhas e condutores, dos reservatórios, das instalações prediais, da qualidade da água, do bombeamento e da manutenção de um sistema de reaproveitamento. De acordo com a NBR 15.527/2007, os padrões de qualidade da água devem ser definidos de acordo com a utilização prevista (ABNT, 2007). Além da quantidade de água do planeta ser limitada, o aumento da população faz com que a preocupação com a escassez cresça. A população global cresce paulatinamente a cada ano, com isso o consumo da água também cresce. Dessa forma, a quantidade de água consumida tende a crescer cada vez mais com o passar das décadas até culminar num ponto de escassez total desse recurso. Nesse contexto, no presente trabalho será desenvolvido um estudo sobre o aproveitamento de águas pluviais em edificações na região semiárida brasileira buscando esclarecer as vantagens da utilização desses sistemas de reaproveitamento.

Autores: PAULO HENRIQUE ESTEVAM SOUZA; THAYNON BRENDON PINTO NORONHA; DANIELA DA COSTA LEITE COELHO; KETSON BRUNO DA SILVA E LUIS CÉSAR DE AQUINO LEMOS FILHO.

Leia o estudo completo: captacao-de-agua-pluvial-em-uma-edificacao-unifamiliar-no-municipio-de-mossoro-rn

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