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Cafeína em amostras de água de captação e tratada: um indicador químico de contaminação antrópica

Introdução: A contaminação da água com subprodutos químicos e biológicos derivados de ações humanas traz grande preocupação pelo potencial de transmissão, justificando a importância do monitoramento de sua qualidade para a saúde pública, animal e ambiental, ainda mais no Brasil, pois do total de seus municípios, apenas 28,5% efetuam algum tipo de tratamento de esgoto (BRASIL, 2011). A Portaria do Ministério da Saúde nº 2914/2011 prevê que a água captada pelas Estações de Tratamento de Água (ETA) deve receber tratamento antes de ser disponibilizada para a população. No entanto, são poucos os compostos químicos que possuem exigência de eliminação ou monitoramento, além do fato das técnicas analíticas serem caras e laboriosas. A cafeína atua como um indicador químico para contaminação da água por esgoto, devido principalmente à excreção urinária antrópica e de produtos a base de cafeína (BUTT e SULTAN, 2011). A cafeína está enquadrada no grupo de contaminantes emergentes, evidenciando a resistência aos tratamentos submetidos ao esgoto e à água de captação (INCTAA, 2014). Neste sentido o objetivo foi quantificar a cafeína presente na água de captação e tratada de uma ETA em Londrina, PR, servindo esta, como indicador químico para a presença de outros contaminantes emergentes na água.

Autores: Souza, L. F. C. B.; Ladeia, W. A.; Montagner, C. C. R.; Vidal, C.; Freire, R. L.

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