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Avaliação dos indicadores da qualidade da água do sistema de distribuição do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de São Miguel dos Campos/AL

Resumo

A temática abordada no presente artigo tem como fundamentação desenvolver análises físico-químicas afim de contribuir para o estudo dos parâmetros comparativos com a potabilidade da água que possam garantir a sua qualidade. Diante dos dados fornecidos entre o Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, comparados com a análise realizada no Laboratório de Química Analítica do Centro Universitário Tiradentes – UNIT. Estes serviram com referência aos parâmetros da Portaria N°518 do Ministério da Saúde; cujo conteúdo se evidencia a responsabilidade do Município de São Miguel dos Campos, em: sistematizar, interpretar, operacionalizar de forma eficiente a rede de abastecimento de água local. Para o controle e fiscalização cabem os órgãos ambientais e de saúde pública garantir, comunicar a população qualquer irregularidade que comprometa o consumo humano da água.

Introdução

A existência humana está diretamente atrelada a potencial disponibilidade e qualidade da água (SILVA, 2009). Suas características físico-químicas, bem como a capacidade de dissolução de substâncias, fazem da água solvente universal (PHILIPPI JR., 2005). A água é o constituinte inorgânico mais abundante nos seres vivos, em torno de 60% do peso dos seres humanos, 90% nas plantas, e até 98% em alguns animais aquáticos (PHILIPPI JR., 2004). O recurso está disponível nas mais variadas formas físicas, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta, apresenta distribuição irregular, muita vez indisponível ao homem: 96,5% dispostas nos oceanos, a água doce apresenta apenas 3% do recurso no planeta. Desse montante somente 0,006% estão disponíveis nos rios (BRAGA ET AL., 2005).

A situação crítica dos recursos hídricos reclama a atenção dos que projetam os cenários futuros de nosso planeta e propõem ações corretivas imediatas, muitas delas de cunho radical, para evitar destinos catastróficos cujas consequências já se desenham no horizonte, ao persistirem as atuais tendências e padrões de uso. Em nosso País, onde a consciência e a responsabilidade ecológica têm se imposto a duras penas, o problema não pode continuar relegado ao acaso ou merecer baixa prioridade na política pública, até mesmo para que se possam cumprir os compromissos firmados nas convenções internacionais (PLENARUIM, 2006).

Ao observar sob a ótica econômica, qualidade é invariavelmente associada ao uso de um bem ou serviço. Daí as definições de qualidade, baseadas em adequação ao uso, satisfação do usuário etc. são derivadas. Seu uso e características físico-quí- micas, bem como as substâncias presentes determinam a qualidade (BRASIL, 2007c; SOARES, 2010; MANCUSO, 2003).

Ainda não se dispõem de todos os parâmetros de potabilidade constituintes da agua potável. Assim quando se trata de avaliar a qualidade de uma água para consumo humano, deve-se levar em conta que não são ainda suficientemente conhecidos efeitos sobre a saúde provocados pela presença de várias substâncias químicas, especialmente, compostos orgânicos sintéticos, bem como os efeitos sinérgicos dessas substâncias (MANCUSO, 2003).

A gestão racional dos recursos hídricos garante sua proteção, conservação, valorização e monitorização. A prevenção e minimização dos riscos de poluição podem e devem ser feitas, recorrendo às melhores práticas de gestão e às técnicas, ambientalmente adequadas a conservação e manutenção dos sistemas de captação e distribuição são fundamentais para a manutenção da qualidade da água dentro dos parâmetros (PACHECO, 2001).

Autores: Cirlean Tenório de Lima; Deivid Eduardo da Silva; Fernando Henrique Ferreira de Alves Melo; Nayara Tayrona Beltrão Malta de Padua; Sandovânio Ferreira de Lima e Fabiano dos Santos Brião.

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