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Análise de resíduos de agrotóxicos em água subterrânea proveniente do Aquífero Guarani

Devido à intensa produção agrícola acarretada pelo aumento da densidade populacional, está havendo o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura para a otimização da colheita, e para o combate às pragas. Este processo tem levado à lixiviação constante de agrotóxicos para as águas subterrâneas, como os lençóis freáticos (usualmente explorados para obtenção de poços para captação de água para consumo humano), para os rios, lagos, entre outros. A preocupação com este tipo de contaminação presente em águas provém da obtenção de dados sobre pessoas que desenvolveram cânceres, danos nos rins e fígados, apresentaram mal-estar, dores de cabeça, entre outros sintomas, devido ao contato direto e indireto com águas contaminadas por agrotóxicos. A possível contaminação das amostras pode ser advinda do fato de estarem localizadas em zonas rurais das cidades de Americana, Piracicaba, Limeira, Rio Claro e Charqueada, sob as quais está situado o Aquífero Guarani, o qual apresenta espessura em torno de 400 m sob estas cidades. Devido a esta característica do aquífero, foram feitas análises dos resíduos de agrotóxicos nestas amostras de água por cromatografia a gás acoplada a detector de massas, as quais visaram verificar o enquadramento nos valores máximos permitidos de cada agrotóxico listado no Anexo VII, da Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde. Nas amostras analisadas, não foram detectados os agrotóxicos listados nesta portaria, indicando potabilidade destas amostras de água.

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