Objetivo principal é promover cidades sustentáveis e melhorar a mobilidade verde, com foco na qualidade de vida da população
Em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, revelou um ambicioso plano de investimento de R$ 1,6 trilhão, que envolve tanto recursos públicos quanto privados. O objetivo principal é promover cidades sustentáveis e melhorar a mobilidade verde, com foco na qualidade de vida da população. Essa iniciativa faz parte da Missão 3 da Nova Indústria Brasil. Dentre os R$ 1,6 trilhão anunciados, 75% são oriundos do setor privado. Organizações como a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) se comprometeram a investir R$ 1,05 trilhão até 2029, reforçando a importância da colaboração entre os setores.
O programa “Minha Casa, Minha Vida” foi destacado como um dos pilares dessa estratégia, sendo o maior programa habitacional do Brasil e responsável por 53% dos lançamentos de moradias no país. O ministro das Cidades, Jader Filho, também mencionou que o PAC Saneamento Básico já conta com cerca de mil propostas selecionadas, com um investimento previsto de R$ 25,7 bilhões. Além disso, a Caixa Econômica Federal anunciou um investimento de R$ 63 bilhões, que visa fortalecer o financiamento para o desenvolvimento industrial. Com isso, o total de recursos destinados a projetos relacionados às seis missões da Nova Indústria Brasil chega a R$ 405,7 bilhões.
A Finep, por sua vez, firmou 11 contratos de financiamento com empresas brasileiras, totalizando R$ 320 milhões. Esses recursos serão direcionados para o desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentável. Desde o lançamento da Nova Indústria Brasil, o montante de R$ 1,7 trilhão em investimentos privados foi anunciado, com ênfase em setores como construção, tecnologia da informação e comunicação, automotivo, alimentos, aço, papel e celulose, além de saúde.
Fonte: JP NEWS
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