BIBLIOTECA

Interligação entre as represas Jaguari e Atibainha metodologia executiva das fundações e dos poços de sucção da EEAB Jaguari

Resumo

A Estação Elevatória de Água Bruta Jaguari (EEAB Jaguari) trata-se de um sistema formado de estrutura civil e hidromecânica composto por 6 bombas de sucção posicionadas sobre 6 blocos de fundação submersos (G-01 a G-06 na figura abaixo) cujos diâmetros variam entre 4,2m na base até 3,8m no topo. Este sistema será utilizado na interligação entre as represas Jaguari, inserida na Bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, e Atibainha, inserida na área de abrangência das Bacias hidrográficas PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), com capacidade de captação de até 8,5 m³ de água bruta por segundo e média anula de 5,13 m³/s.

figura-1

Objetivo

Este trabalho tem por objetivo apresentar a metodologia utilizada para os processos executivos das fundações e poços de sucção da EEAB Jaguari, inédito do ponto de vista executivo para obras de saneamento e inclusive inédito pelas proporções em fundações subaquáticas. Quando se trata em execução de fundações e poços de sucção para bombas verticais em cursos d’água (para obras de saneamento), logo se pensa em se preparar a área a ser trabalhada utilizando-se o método de isolamento por ensecadeiras de modo a se conseguir uma área “seca” para a realização das atividades, porém, para as fundações da EEAB Jaguari, este método não se mostrou viável devido à declividade muito acentuada do terreno submerso onde estas fundações serão executadas, por este motivo, escolheu-se por executá-las utilizando-se métodos consagrados para fundação de pontes. Trata-se da utilização de camisas metálicas, as quais servirão de revestimento no trecho de lâmina d’água e solo, cravadas até a rocha através de martelo de impacto içado por guindaste e posicionado em balsa devidamente estabilizada de modo a garantir com que as estacas sejam executadas exatamente nas coordenadas onde foram projetadas.

Autores: Marcelo Gonçalves de Jesus; Petronio Viana Torres; Larissa Nunes e Cassio Santos de Mello,

ÚLTIMOS ARTIGOS: