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Gestão operacional nas redes de esgoto em áreas de vulnerabilidade social

Resumo

O objetivo do trabalho é reduzir intervenções corretivas nas redes de esgoto em áreas de baixa renda. Após atuações em sub-bacias com grandes problemas de obstruções de esgoto, conseguimos um aprimoramento e refinamento por meio da análise das causas. Passamos a relacionar os serviços com setores de pouco investimento em infraestrutura e sociais. Começamos a direcionar esforços em parcerias com as comunidades, PMSP, SEHAB, CDHU e contratadas de obras em reurbanizações e pavimentações. As obras são informadas à célula antecipadamente para atuações conjuntas, como implantações de redes, renovações de ativos, serviços preventivos, correções de irregularidades e retiradas de lançamentos em córregos são corrigidas antes das alterações por parte de outras concessionárias. Também são realizadas reuniões com os moradores no intuito de solucionar problemas em definitivo, trazendo benefícios para todas as partes envolvidas. A prática está ligada principalmente ao fundamento “Desenvolvimento Sustentável”, da 21ª Edição do MEG.

Introdução

Após levantamento estruturado nas sub bacias identificamos problemas crônicos ligados a partes que não seriam de responsabilidade da UGR São Mateus (problemas relacionados a parte interna de conjuntos habitacionais ou comunidades de baixo investimento social) mas que afetavam diretamente nossas estruturas de redes, fato que, com base em relatórios e resultados dos métodos já aplicados como mapas temáticos, retrabalhos, acompanhamento dos indicadores de IORD (Índice de Obstrução em Ramal Domiciliar) e IORC (Índice de Obstrução da Rede Coletora) nos mostraram a oportunidade de melhoria nos esforços aplicados até aquele momento. A oportunidade de melhoria foi identificada em sistema de avaliação que seguiu, respectivamente, os seguintes passos:

1. Consulta ao sistema SIGAO para identificação dos locais mais afetados;
2. Construção do mapa temático para visualização dos pontos mais críticos (sub-bacias);
3. Levantamento da responsabilidade do local (SEHAB/CDHU) quando pertinente;
4. Retrabalhos frequentes;
5. Coleta de informações com as equipes em reuniões da célula;
6. Serviços pós-chuva (índices pluviométricos).

Com as atuações refinadas os esforços foram destinados com mais assertividade obtendo êxito nas aplicações dos serviços incluindo serviços nas partes internas de conjuntos habitacionais em parceria com as mantedoras, nas áreas de favelas os agentes comunitários fazem as tratativas para as atuações pertinentes,

equipes/equipamentos são otimizados, imagem da CIA fortalecida, força de trabalho reconhecida, a organização com ganho intangível. Anteriormente à prática os índices de obstruções corretivas chegaram a 40 intervenções/ano em determinados endereços elevando os indicadores a números altíssimos; vale salientar que após as intervenções (prática) esses índices caíram em 75% (conforme figura abaixo). Figura 1:

(…)

Autores: Pedro Geraldo de Oliveira; Amarildo Miguel; Ismael Ferreira; Luis Carlos Bolzan e Leticia Rodrigues Altéa.

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