Resumo

O abastecimento público de água da RMSP em quase sua totalidade no período anterior à crise de 2014/2015 era realizado através dos sistemas produtores: Cantareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Grande e Cotia. O presente trabalho busca descrever a importância do uso de um Sistema de Suporte a Decisões como ferramenta de apoio na crise hídrica ocorrida em 2014/2015. Embora a crise tenha sido superada com sucesso, tais experiências servirão como exemplo para situações semelhantes que porventura poderão ocorrer.

Os sistemas produtores da Região Metropolitana de São Paulo

O abastecimento público de água da RMSP em quase sua totalidade é realizado através de 6 sistemas grandes produtores: Cantareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Grande e Cotia. Juntos, possuem capacidade para fornecer vazões próximas de 74,0 m3/s de água à população da RMSP. O Sistema São Lourenço entrou em operação em 2018.

A organização, confiabilidade e disponibilização de dados e informações hidrológicas são primordiais para a tomada de decisões, principalmente em situações de crise hídrica e escassez como a ocorrida ao longo dos anos de 2014 e 2015.

Seus impactos foram amplamente diariamente divulgados pelos mais diversos meios de comunicação e consequentemente a população abastecida pelo Sistema Cantareira foi a que teve a situação mais crítica em razão de ser o Sistema Produtor que exigiu até mesmo a captação das reservas técnicas.

O monitoramento de todo este conjunto hídrico é extremamente complexo, aliado ao fato de que a operação das represas deve atender ao arcabouço legal e garantir a melhor gestão e utilização dos recursos hídricos.