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Cortiça como fase extratora para a técnica de TF-SPME em sistema de 96-WELL PLATE para a extração de contaminantes emergentes de amostras de água

Resumo: Este trabalho foi desenvolvido como uma proposta inédita do uso de um material biossorvente como fase extratora, em conjunto com a técnica recente de preparo de amostra, a microextração em filme fino (TF-SPME) e o sistema de 96-well plate. A cortiça foi aderida sobre os pentes por meio de uma fita adesiva e é um material de boa adsorção de compostos orgânicos, sendo possível determinar compostos como etil parabeno, bisfenol A, 4- metilbenzilideno cânfora, 4-octilfenol e triclocarban. Esses contaminantes possuem grande toxicidade aos organismos vivos, como o de seres humanos, e são provenientes de indústrias e efluentes domésticos despejados em rios, lagos, entre outros. Portanto, sua determinação e controle se mostra necessária. Desta forma, foi desenvolvido um método analítico e as condições ideais foram tempo de extração de 3 horas, pH da amostra de 5,5, adição de 5% de sal (NaCl), tempo de dessorção de 20 minutos em uma mistura de solventes de acetonitrila e metanol (1:1) e volume final de 300 µL. A separação e detecção dos analitos foi realizada em cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao detector por arranjo de diodos (HPLC-DAD), com corrida cromatográfica de 28 minutos. Os parâmetros de méritos determinados foram limites de detecção entre 2 a 27 µg/L, os limites de quantificação entre 5 e 80 µg/L, coeficiente de correção maiores que 0,99, ensaios de recuperação de 85 a 130% e precisões de 3 a 6%.

Autor: Lucas Morés.

Leia o estudo completo: Cortiça como fase extratora para a técnica de TF-SPME em sistema de 96-WELL PLATE para a extração de contaminantes emergentes de amostras de água

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