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COAGULAÇÃO E MISTURA RÁPIDA

COAGULAÇÃO E MISTURA RÁPIDA

O processo de coagulação, usado na maioria das estações de tratamento, envolve a aplicação de produtos químicos para precipitação de compostos em solução e desestabilização de suspensões coloidais de partículas sólidas, que, de outra maneira, não poderiam ser removidas por sedimentação, flotação ou filtração.

A coagulação e a floculação desempenham um papel dominante na cadeia de processos de tratamento de água, principalmente na preparação da decantação ou da flotação e, assim, na filtração que se segue. O sucesso dos outros processos depende, portanto, de uma coagulação bem sucedida. Por esse motivo, a coagulação tem sido objeto de extensivos estudos e pesquisas no decorrer do século, desde os fundamentos teóricos estabelecidos por Smoluchowski em 1919 e aplicações praticas desses princípios por Camp na década de 1950, aos trabalhos mais recentes de Hudson, Ives, Kaufman, Singley, Amirtharajah, Hahn, Tambo, entre outros.

A aplicação desses novos conceitos, juntamente com o surgimento de novos agentes coagulantes, constitui-se em uma das mais importantes contribuições à tecnologia de tratamento de água, e o seu conhecimento vai ajudar o engenheiro na identificação das possibilidades e deficiências dos diversos dispositivos de processo, permitindo a otimização global da cadeia de processos de uma estação de tratamento de água da coagulação-floculação.

CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO

Na literatura sobre tratamento de água, encontram-se diferentes interpretações para termos “coagulação” e “floculação”, frequentemente aplicada como sinônimos.

Em uma acepção abrangente, coagulação é a alteração físico-química de partículas coloidais de uma água, caracterizada principalmente por cor e turbidez, produzindo partículas que possam ser removidas em seguida por um processo físico de separação, usualmente a sedimentação. A coagulação pode ser considerada como um Processo constituído de duas subsequentes: a primeira – a coagulação, propriamente dita – envolve a adição de coagulantes químicos com a finalidade de reduzir as forças que mantêm separadas as partículas em suspensão.

A segunda fase da coagulação – a floculação – promove colisões entre as partículas previamente desestabilizadas na coagulação, por efeito de transporte de fluido, formando partículas de maior tamanho, visíveis a olho nu: os flocos.

ESTAS INFORMAÇÕES ESTÃO CONTIDAS NO LIVRO “ÁGUA – Metodos e Tecnologia de Tratamento“.

AUTOR: Carlos A. Richter – PÁG 91-92

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Em um contexto em que a água potável tem se tornado cada vez mais escassa e com um ciclo de reutilização cada vez mais intenso, Apresenta com respaldo conceitual e teórico os processos físico-químicos envolvidos nesta matéria. A experiência de Richter no desenvolvimento da tecnologia de tratamento de água, empregada para viabilizar a implantação e a operação de unidades de tratamento para milhões de habitantes do Brasil e da América Latina, torna esta publica prática, sem que ela deixe de ser essencialmente teórica, como pretende o autor. De fato, os conceitos básicos da físico-química e os processos unitários no tratamento da água, encontrados nos compêdios clássicos, ” ganham vida ” para todos aqueles que lidam com saneamento da água: torna-se mais próximos à nossa realidade e nos transmitem, didaticamente, um pouco do conhecimento e da paixão do autor por este tema.

Páginas: 320

 

 

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