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Efluentes domésticos e industriais: você conhece as diferenças?

O grande segredo para uma boa relação do ser humano com a natureza se baseia, principalmente, em duas questões: fazer um uso inteligente dos recursos naturais e destinar corretamente o material dispensável que produzimos ao utilizá-los. Na hora de destinar os resíduos gerados em nosso cotidiano, tanto os provenientes dos processos industriais quanto os domésticos, é preciso saber exatamente como fazê-lo, reduzindo ao máximo seu impacto nos ecossistemas.

Você sabe o que é um efluente? No texto de hoje vamos falar sobre esse conceito, explicar as principais diferenças entre efluentes domésticos e industriais e ainda dar dicas para o tratamento adequado desses rejeitos.  Confira!

O que são efluentes?

Efluentes são rejeitos resultantes de processos produtivos ou mesmo do consumo humano. Eles têm uma variação quase incontável: da casca de banana jogada no lixo ao substrato sem valor do processo de beneficiamento de minério, cada parte desse “lixo” impacta de forma diferenciada o meio ambiente. Por isso, é importante conhecer o material que está sendo dispensado para buscar a melhor forma de descartá-lo. Para facilitar a compreensão, é possível distinguir os efluentes em domésticos e industriais.

Efluente industrial

Essa categoria abrange os rejeitos produzidos durante o processo industrial e que não são mais aproveitados pela empresa. Como as categorias de indústrias são muitas, os rejeitos industriais também variam bastante. Podemos citar como exemplos os rejeitos da mineração e os rejeitos orgânicos da indústria alimentícia.

É importante lembrar que existem legislações federais que regulamentam as proibições na relação entre empresas e o meio ambiente. Um exemplo é a  Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.

Efluente doméstico

Mesmo tendo, no geral, menos potencial poluente, o material produzido em nossas casas também pode causar sérios danos ao meio ambiente. O alto nível de material orgânico pede uma destinação adequada, e os eventuais produtos químicos aumentam o impacto ambiental possível. São exemplos de efluentes domésticos: esgoto de prédios, edifícios comerciais, dentre outros; caixas de gordura de casas, restaurantes e lanchonetes  e também fossas sépticas, muito comuns em áreas rurais.

Não é só líquido

Muitas vezes é presente no imaginário popular a noção de que poluente é apenas um material líquido ou gasoso. É importante ressaltar, entretanto, que há efluentes de todos os tipos, inclusive com alto potencial tóxico, sejam gases, líquidos, sólidos ou em estágios intermediários. Por esse motivo, mais uma vez fica evidenciada a importância de entender a composição de cada efluente para tratá-lo e realizar sua adequada destinação.

Tratamento de efluentes

Em muitos casos, para fazer uma destinação adequada, é preciso realizar um tratamento anterior do efluente em questão. No caso de efluentes domésticos, uma compostagem caseira pode diminuir – e muito – a quantidade de material lançado no ambiente. Em outros, um complexo processo químico de tratamento é essencial. Mas, em linhas gerais, o tratamento de efluentes consiste em três fases básicas: concentração do poluente a ser eliminado, retirada da poluição por métodos específicos e, por fim, a recuperação de um produto razoável.

Sua empresa já conta com um plano de destinação de efluentes, incluindo o tratamento adequado? Busque participar mais ativamente das discussões sobre esse tema e contribua para diminuir a pegada ecológica gerada por você e por quem você se relaciona! Para tirar suas dúvidas a respeito do processo adequado para efluentes gerados em empreendimentos e indústrias, deixe seu comentário para entrar em contato conosco!

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