BIBLIOTECA

Planos e programas para eficiência operacional de esgotamento sanitário

Resumo

O presente trabalho tem o objetivo de tratar os problemas relacionados a esgotos sanitários tipicamente domésticos e não domésticos nos municípios atendidos pela OC (Organização Candidata). Por se tratar de um dos braços do saneamento básico e o seu grau de complexidade ser alto pelas diferentes condições operacionais, existi a preocupação de atender as exigências mínimas quanto à higiene, saúde, segurança e conforto dos usuários, que de acordo com a NBR 8160/99, todo o sistema deve receber efluentes de uso doméstico, não doméstico e misto tendo em vista a qualidade destes sistemas, prevendo eliminar/mitigar as incidências de entupimentos de ramais residenciais e redes coletoras de esgotos, onde os efeitos são: odores fétidos, aspectos indesejados, impactos negativos, tanto para o cliente, quanto para a empresa, causados muitas vezes pelo uso inadequado do sistema, redes subdimensionadas e ramais de águas de chuva ligados na rede coletora. Destaca-se que este último, após ser ignorado pelos usuários, acaba prejudicando o tratamento final dos esgotos pela quantidade destinada às ETEs (Estações de Tratamento de Esgotos), aumentando o custo de operação e consequentemente, acarretando altos investimentos para manutenção, limitando as empresas de saneamento e muitas vezes impossibilitando-as na busca de novas tecnologias. Anualmente, a OC realiza seu ciclo de planejamento para discutir as três vertentes da corporação que são: estratégico, tático e operacional, sendo avaliados através do procedimento POQA0038-Gestão de Aprendizagem, sendo estes desmembrados no Planejamento Operacional, onde as possíveis correções nos processos serão analisadas e as ações implementadas de acordo com metas estipuladas para correção. O trabalho traz ainda em seu escopo, uma serie de ações mitigadoras, com destaque para algumas ideias inovadoras já implantadas que apresentam resultados positivos para a OC.

Introdução

Os serviços de saneamento básico no Brasil e em qualquer lugar do mundo são serviços estruturantes, que tratam de atividades com: abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, domésticos ou não, coleta de lixo, educação ambiental, energia elétrica (geração e transmissão), telecomunicações, transporte coletivos, etc. Devido à sua peculiaridade nas previsões, leis e as suas externalidades positivas que são muito fortes em se falando de saúde e meio ambiente, mas não menos importante, e sim o mais importante que é o peso sobre o desenvolvimento e crescimento econômico de um país. O presente trabalho faz um recorte para os sistemas de coleta de esgotos sanitário a ser instalado nas cidades, que tornam as decisões muito difíceis devido às variáveis que irão interferir, principalmente quando se fala em custo de operação e qualidade do ambiente propriamente dito. Trazendo em seu escopo uma mudança no processo de desobstrução, acompanhamento e controle, com técnicas jamais utilizadas na região, visando à busca pela redução de gastos com as atividades realizadas para este fim.

Após analisar maciçamente os cenários internos e externos, dando uma noção do ambiente como um todo, direcionando a OC onde estão as oportunidades de melhoria e, além disso, à quantidade de recursos investidos com equipamentos, operadores e serviços realizados por mão de obra terceirizada (MOT), ficou evidente a necessidade e a preocupação da empresa em se investir em novas ações que propiciaram algumas melhorias nos processos e principalmente na redução dos recursos investidos, onde poderemos acompanhar neste trabalho. E para tanto, utilizando-se do capital intelectual, programas informatizados, dos indicadores de controle da OC o IORC (Índice de Obstrução de Rede Coletora), para que se fosse possível realizar um mapeamento em algumas áreas atendidas, no intuito de compreender onde a prestação destes serviços de manutenção ocorria com maior incidência, onde os recursos de manutenção foram empregados e principalmente as descobertas advindas destas ações. A princípio, os levantamentos apontavam para duas áreas que apresentavam os maiores índices de entupimentos e consequentemente a maior quantidade de recursos investidos em despesas nos anos de 2014/2015 que são: A bacia da Vila dos Pinheiros (Mun. Caieiras) e Bacia do Vassouras I (Mun. Francisco Morato), (Ver Tabela 1).

(…)

Autores: Claudio Ferreira dos Santos; Romulo de Medeiros Negromonte Diniz; Roberto Franco e Celso Fernandes.

ÚLTIMOS ARTIGOS: