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Produção de biogás proveniente da codigestão do limnoperma fortunei associado a dejeto suíno

Resumo: Fontes de energia alternativa são atrativas para os dias atuais, visto a demanda e a necessidade por fontes renováveis. A geração de energia por meio de biodigestão anaeróbica requer novas pesquisas na busca pela maior produção e qualidade do biogás, principalmente quando se faz a inserção de coprodutos junto aos biodigestores, prática denominada de codigestão. Diante disto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o processo de codigestão anaeróbica do mexilhão dourado (Limnoperma fortunei) associado ao dejeto suíno na produção de biogás. Para tanto, foram utilizados três biodigestores portáteis denominados de BI, BII e BIII, com capacidade para 7 L de efluente. De acordo com o teste de sólidos totais, no BI foi adicionado 6 L de dejeto suíno, totalizando 6% do sólidos; no BII, 6% de sólido mais 4% de sólidos de mexilhão dourado e no BIII, 6% de dejeto suíno mais 2% de mexilhão dourado. Para quantificação do biogás foi verificada a medição de régua acondicionada nos biodigestores e a cor da chama a partir da combustão. A produção de biogás com adição de mexilhão é uma alternativa viável e satisfatória, com produção superior ao biodigestor com 100% dejeto suíno.

Introdução: O aumento da população mundial provocou fortes pressões sobre os setores industriais e agropecuário (Kunz et al., 2005). Dentre esses problemas, as bruscas mudanças climáticas das últimas décadas, causadas principalmente pela emissão de gases como CO2 e metano são responsáveis pela elevação da temperatura do planeta, causando danos irreversíveis (Ferreira et al., 2011). Várias são as alternativas de tratamento para os resíduos produzidos tanto na agricultura quanto nas indústrias, uma delas é o uso de biodigestores (Castanho e Arruda, 2008). Na busca por gerenciamento ambientalmente adequado de resíduos orgânicos, têm-se praticado a inserção de coprodutos junto aos biodigestores, prática denominada de codigestão (Silva et al., 2015). O Mexilhão Dourado (Limnoperma fortunei), resíduo orgânico presente em grande quantidade no reservatório de Itaipu, vem acarretando diversos problemas ambientais (Nunes, 2010) e por isso tem sido utilizado em diversas pesquisas na busca por uma destinação adequada (Barbosa e Langer, 2011). O objetivo desta pesquisa foi avaliar o processo de codigestão do mexilhão dourado associado ao dejeto suíno na produção de biogás.

Autores: ADELIANE HOSANA DE FREITAS; FERNANDA RUBIO; ROSANE SANTOS GRIGNET; LUAN HAMILTON DE SOUZA e MARCELO REIS STAGGEMEIER.

Leia o estudo completo: producao-de-biogas-proveniente-da-codigestao-do-limnoperma-fortunei-associado-a-dejeto-suino

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