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Índice de Qualidade de Água do rio Jaguaribe, Ceará

Resumo

Registrar e compreender status e impactos ambientais possibilita projetar ações que produzam mudanças positivas. A recorrência na revisão de informações é imposta pela dinâmica natural e antrópica. Quanto a isto, o recurso água tem primazia e sua qualidade exige controle contínuo, através de programas de monitoramento para identificar causas de poluição. Estes são mais relevantes ainda em regiões de clima semiárido. Os parâmetros monitorados podem ser sumarizados de maneira concisa através de IQA (Índice de Qualidade de Água). O presente estudo trata do IQA das águas do rio Jaguaribe, no período de fevereiro de 2013 a março de 2016. As sub-bacias do estudo foram: Alto, Médio e Baixo Jaguaribe. Os resultados mostraram que as sub-bacias do rio Jaguaribe não estão sob antropismo acentuado. Tomadas individualmente, a sub-bacia do Médio Jaguaribe apresentou melhores resultados de qualidade de água, seguida das sub-bacias do Baixo e Alto Jaguaribe. Em cada uma das três sub-bacias o valor médio do IQA representa estado Bom.

Introdução

Registrar e compreender status e impactos ambientais possibilita projetar ações que produzam mudanças positivas. Neste contexto, o planejar ambiental diz respeito a pensar e estruturar probabilidades que levem ao gerenciamento de conflitos de diversas ordens: econômicos, sociais, políticos, culturais, e naturais. Ele deve ser constantemente revisto em função das dinâmicas naturais e sociais. Portanto, isto deve ser constantemente revisto em função das dinâmicas naturais e antrópicas.

Quanto à declaração acima posta, o recurso água deve ter primazia. A qualidade da água resulta de fenômenos naturais e antrópicos, de maneira que a investigação e o levantamento espacial, fontes e causas de poluição são prementes na gestão de bacias hidrográficas. Portanto, dispor de programas de avaliação e controle eficientes é imperativo. Os parâmetros monitorados não devem ser considerados individualmente apenas, mas traduzidos de maneira concisa. É sob esta premissa que surge a aplicação do Índice de Qualidade de Água (IQA), que utiliza um conjunto de informações sumarizadas, que traduzem o status qualitativo do recurso (VON SPERLING, 2007).

Rebouças (1997) destaca que a degradação da qualidade da água é mais intensa em regiões áridas e semiáridas, em razão da associação entre as condições climáticas e as atividades antrópicas. Neste esteio, o poder público do Estado do Ceará vem empreendendo esforços para obter diagnósticos sobre a qualidade da água em seu domínio. O Ceará conta com 12 bacias hidrográficas que, apesar de monitoradas desde 2009, exigem uma análise mais aprofundada. O presente estudo tenta reduzir as lacunas sobre a avaliação da qualidade da água no semiárido, dando enfoque ao IQA. Isto auxiliará na definição de políticas públicas para a preservação e recuperação da qualidade das águas e, portanto, para uma gestão sustentável dos recursos hídricos.

Autores: Lincoln Davi Mendes de Oliveira; Janelane Coelho da Rocha; Maira Gadelha Alves Brandão; Andréa Limaverde de Araújo e Fernando José Araújo da Silva.

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