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Medição de ‘produtos químicos eternos’ em microamostras de sangue

Estudo mostrou excelente concordância entre sangue seco capilar e soro para uma ampla gama dessas substâncias químicas de uma coorte de voluntários n = 53

Medição de ‘produtos químicos eternos’ em microamostras de sangue

Um artigo de Courtney C. Carignan, em parceria com outros pesquisadores, na Universidade de Michigan, Duke University, Colorado School of Mines e Eurofins USA, foi publicado na edição de maio de 2023 da Environmental Science & Technology. Eles delinearam a otimização e validação de um método para monitorar ‘produtos químicos eternos’ compostos por substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS).

Além disso, o artigo recebe o título “Comparação entre Microamostradores Volumétricos e Abordagem Tradicional de Soro para Teste de Sangue de autocoleta de PFASs”.

Contudo, o estudo mostrou excelente concordância entre sangue seco capilar e soro para uma ampla gama dessas substâncias químicas de uma coorte de voluntários n = 53. Os pesquisadores destacaram os benefícios do uso dos Dispositivos Mitra® baseados na tecnologia VAMS® para amostragem de sangue com punção digital, afirmando que os resultados indicaram que o Mitra® era uma ferramenta útil para a autocoleta de sangue para avaliar a exposição humana a níveis elevados de PFAS.

O que são ‘produtos químicos eternos’?

Os chamados ‘produtos químicos eternos’, ou substâncias perfluoroalquil e polifluoroalquil (PFAS), são um grupo (~9000) de moléculas orgânicas que contêm átomos de flúor como frações essenciais da molécula. Fabricantes usam esses produtos na produção de uma ampla variedade de materiais comumente empregados. Por exemplo, devido às suas propriedades resistentes à chama e à temperatura, eles são um componente-chave da espuma dos bombeiros.

Muitas panelas usam produtos químicos tipo PFAS devido às suas propriedades de atrito reduzido, criando superfícies antiaderentes. Eles também fornecem resistência a manchas nas roupas.

Há preocupação se os PFAS, devido às suas propriedades, realmente se decompõem, apesar de aparentarem utilidade. Estudos indicam acumulação de PFAS na natureza, elevando exposição humana e possíveis riscos à saúde. Em 2015, o CDC revelou que 97% dos americanos possuem PFAS no sangue.

Fonte: labnetwork


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