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A importância de um Planejamento Estratégico Integrado de Saneamento (PEIS) para investimentos

A complexidade do setor de saneamento, considerando-se o grande desafio e os impactos profundos na qualidade de vida das pessoas, no meio ambiente e na estrutura econômica do país, exige uma visão multidisciplinar integrada que permita avaliar seus principais efeitos e as inter-relações das principais dimensões envolvidas na execução de um planejamento estratégico.

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Assim, uma condição necessária para um investimento em saneamento bem-sucedido, é a execução de um planejamento estratégico integrado. Este requer identificar quais investimentos devem ser executados, determinando os componentes essenciais, necessidades e potenciais restrições ambientais e socio econômicas, e como eles devem ser priorizados.

Por outro lado, o planejamento insuficiente geralmente impacta de maneira negativa a implementação e operação do sistema, criando ineficiências operacionais posteriormente no ciclo do projeto. A natureza complexa do investimento em saneamento, que é a razão pela qual é fundamental projetar uma solução clara e ter uma visão estratégica, pode ser sumariamente resumida nos seguintes pontos:

  • Elaboração do panorama consolidado dos stakeholders: a questão do saneamento abrange várias instituições, jurisdições, níveis de governo, áreas de política e disciplinas profissionais, o que dificulta o planejamento se não agregados em uma visão coerente. A análise não pode ser feita em silos, refletindo separadamente as partes interessadas.
  • Identificação do ponto de fusão dos objetivos: o desenvolvimento de uma infraestrutura de saneamento atende a vários objetivos, tais como: saúde pública; crescimento e desenvolvimento; melhoria de renda; entre outros.
  • Construção do planejamento a longo prazo: o investimento em saneamento tem um impacto a longo prazo (mais de 30 anos) e requer previsibilidade e análises sóbrias, levando em consideração que um projeto de infraestrutura é extremamente sensível a políticas e ciclos econômicos / comerciais que variam acentuadamente ao longo do tempo.
  • Análise S.W.O.T. (F.O.F.A.): um bom planejamento em saneamento requer a identificação das externalidades positivas e negativas assim como as complementaridades necessárias entre distintos setores.

Mais do que unir especialistas de diferentes áreas, a execução do planejamento integrado demanda o trabalho conjunto destes profissionais, criando um time coeso e com um objetivo único. A resposta correta só é possível se todas as atividades forem avaliadas conjuntamente, ou seja, envolvendo um sistema único para o desenvolvimento da solução ótima.

Dado o contexto nacional atual, a complexidade das soluções, e também a publicação do novo Marco Regulatório do Saneamento, a Ramboll Brasil estruturou uma equipe de especialistas, com profundos conhecimentos, tanto no setor de saneamento, como em modelagem econômico-financeira, para compor um time único no desenvolvimento de soluções viáveis.

O objetivo principal desse time será apoiar os potenciais investidores e operadores do setor de saneamento, oferecendo soluções completas que englobam avaliação ambiental, avaliação técnica e de engenharia dos ativos e modelagem econômico-financeira em um único produto.  O principal objetivo é oferecer maior assertividade na aplicação dos recursos financeiros, com retorno dos investimentos compatível com o risco.  A estruturação e análise adequada dos projetos propiciam uma maior segurança aos investidores privados, uma vez que o arranjo institucional no Brasil é extremamente complexo, trazendo inúmeros riscos que precisam ser avaliados corretamente.

Como parte da estratégia de sustentabilidade da Ramboll, alinhamos nossos negócios aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, explorando oportunidades de negócios dentro desses objetivos.

A Ramboll assume assim, um papel ativo na sociedade, promovendo a sustentabilidade na prestação de serviços e oferecendo soluções inovadoras.

A equipe designada para o desenvolvimento desses serviços será composta pelos seguintes profissionais:

Eugenio SINGER   – DIRETOR GERAL DA RAMBOLL BRASIL

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Eugenio Singer tem mais de 43 anos de experiência em consultoria ambiental. Graduado em Engenharia Civil pela UNICAMP, possui Mestrado em Engenharia Nuclear pelo Instituto de Pesquisas Energéticas da USP e Doutorado em Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente pela Universidade de Vanderbilt, Tennessee, nos Estados Unidos. Eugenio Singer tem ampla experiência em auditorias ambientais de fusões e aquisições e trabalhos de financiamento de projetos para o Banco Interamericano de Desenvolvimento tendo desenvolvido amplo programa de treinamento para capacitação de equipes na América Latina e Caribe. Consultor da CEPAL, PAHO, FINEP, FAPESP, FAPEMIG e FAPEAL. Expert Witness em projetos de arbitragem internacionais. Entre em contato: [email protected]

 

Paula Vilela – LÍDER DA ÁREA DE ÁGUA E SANEAMENTO DA Ramboll Brasil

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Paula possui mais de 20 anos de experiência no setor de Saneamento. É graduada em Engenharia Civil, com Mestrado e Doutorado em Saneamento pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós Doutorado pelo IHE Delft, Institute for Water Education, Holanda. Com ampla experiencia em projetos de infraestrutura complexos, para clientes públicos e privados, desenvolveu trabalhos na América Latina (Brasil, Peru, Colômbia e Equador). Atuou em Corporações Internacionais e no Gerenciamento de grandes Programas de Saneamento, como o “Projeto de Despoluição do rio Tietê”. Possui experiencia com agências multilaterais de financiamento (BID, Jica, World Bank). Paula é uma das pesquisadoras do Departamento de Saneamento Ambiental da Universidade de São Paulo, com atuação nos Estados Unidos, onde coordenou um projeto de tecnologias de remoção de SARS- CoV 2 em esgotos domésticos, em parceria com a Universidade do Arkansas. Entre em contato: [email protected]

Paulo Funchal – Consultor da Ramboll Brasil

Paulo possui mais de 25 anos de experiência em financiamento e estruturação de projetos, graduado em Engenharia Naval e Economia pela USP e mestrado em Economia da Energia pelo IEE- USP. Atuou no assessoramento para diversos clientes nacionais e internacionais na privatização do setor elétrico, concessões de rodovias e privatização de empresas de gás. Trabalhou em instituições financeiras e corporações interacionais, onde liderou projetos de Project Finance para o setor de infraestrutura. Foi o sócio responsável da área de Transaction Advisory Services da Grant Thornton. Ocupou vários cargos executivos financeiros no Brasil e no exterior, responsável por trabalhos de valuation, estruturação de projetos, due diligence, integração de empresas e reestruturação financeira. Atualmente é membro do comitê de auditoria de duas empresas de capital aberto. Entre em contato: [email protected]

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