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Governo de MT homologa emergência em cidade com água contaminada

Procuradora do município diz que espera receber ajuda para construir ETA.
Exames concluíram que água que abastece cidade tem coliformes fecais.

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Água que abastece a cidade está contaminada (Foto: Reprodução/TVCA)

A situação de emergência no município de Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, foi homologada pelo governo do estado devido à contaminação da água que abastece as residências da cidade, localizada na região do Pantanal. O decreto de homologação foi publicado na Diário Oficial do estado, que circula nesta quinta-feira (15).

Exames concluíram que mais de mil famílias estão recebendo água contaminada com a bactéria intestinal Escherichia coli.

Com a homologação do decreto, o município espera contar com a ajuda do estado e reivindicar apoio do governo federal para desenvolver ações que possam amenizar e até resolver o problema. “Precisamos de ajuda para fornecer água para as famílias afetadas e também para construir uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) no município”, disse a procuradora do município, Ruth Aiardes.

A situação de emergência foi decretada pelo prefeito Antônio Torres (PMDB) no dia do mês passado, com o argumento de que “todo o perímetro urbano, em que as famílias são abastecidas pelo sistema de água potável, incluindo os órgãos públicos, tais como hospital, postos de saúde, escolas, a sede da prefeitura, comércio e demais, estão consumindo água contaminada”, diz trecho do documento.

Já o decreto do governador Pedro Taques (PSDB) tem validade de 90 dias, a partir da publicação.
Uma das medidas que devem beneficiar a população é a distribuição de filtros. Segundo a procuradora do município, a Defesa Civil tem 700 filtros que devem ser doados aos moradores que atualmente recebem água contaminada. A definição da data de distribuição ainda deve acontecer.
Além disso, o município recebeu 20 milhões de dólares em água potável de uma agência humanitária internacional. Essa água proveniente de doação já começou a ser distribuída na última sexta-feira (9), conforme a procuradora.
A existência de coliformes fecais água foi comprovada em exames realizados por meio de um trabalho conjunto com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Fonte: G1

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