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Cagepa revela novidade na forma de tratamento contra cianobactérias em Boqueirão

Com pouco mais de um mês da nova modalidade no cronograma de racionamento da Cagepa, o gerente regional Ronaldo Menezes disse que já foi feito um balanço do período e este mostrou que a retirada de água está dentro dos padrões autorizados pela Agência Nacional das Águas (ANA).

Com relação a locais que estão com maiores dificuldades para o abastecimento, a Cagepa poderá encontrar uma solução através de um bombeamento próprio ou até mudança da rede de distribuição.

Ele ressaltou que neste mês os problemas que surgiram já estão sendo solucionados.

– O balanço geral é que estamos conseguindo atender a cidade mesmo com o manancial de Boqueirão com pouco mais de 7,5% da capacidade. A gente vem conseguindo atender dentro dos propósitos, naturalmente que surgem vazamentos, mas estamos resolvendo dentro do previsto. Podemos dizer que a Cagepa está preparada – disse o gerente.

O monitoramento do órgão revela que a qualidade da água de Boqueirão ainda está dentro dos padrões, mas deverá passar por uma complementação no processo de tratamento.

– A grande novidade é que a Cagepa já definiu a complementação do tratamento, ou seja, a forma de combater as cianobactérias caso a sua densidade ultrapasse o permitido pelo Ministério da Saúde. Para isso vamos usar um oxidante que é o peróxido de oxigênio para retirar essas cianobactérias – revelou.

Segundo Ronaldo, o equipamento já está montado na estação de tratamento em fase final da definição da dosagem que será realizado pela UEPB. O projeto dará início nos próximos dias.

O gerente ainda disse que levando em consideração a vazão da água e o histórico de evaporação, a água de Boqueirão ainda deve abastecer Campina Grande, e as cidades que fazem parte da rede, até janeiro de 2017.

O manancial pode armazenar mais de 411 milhões de metros cúbicos de água e neste momento está com apenas 31 milhões do total.

* Informações da Rádio Campina FM.

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